O Instituto Foodservice Brasil (IFB) acaba de divulgar os resultados de sua mais recente pesquisa referente ao segundo trimestre de 2024, apresentando um panorama abrangente e detalhado do setor de alimentação fora do lar no país. No período, os consumidores gastaram um total de R$ 61,4 bilhões em foodservice, marcando um aumento de 3% em relação ao mesmo período do ano passado e atingindo o maior nível histórico já registrado, segundo dados do IFB, com o estudo CREST (Consumer Tendências de compartilhamento de alimentação). O tráfego de visitantes totalizou 3,1 mil milhões, uma ligeira queda de 1%, mas ainda demonstrando resiliência após um ano desafiante. O ticket médio apresentou aumento de 4%, atingindo R$ 19,74, o que indica estabilização em patamares elevados. O IDF (Índice de Desenvolvimento de Foodservice) aponta que as vendas nominais apresentaram crescimento robusto de 15,7% na comparação anual. Na análise mesmas lojas, esse índice foi de 12%, indicando recuperação consistente em diversos segmentos de mercado. A pesquisa também constatou um aumento significativo no total de transações: 10,3%. A inflação, medida pelo IPCA, registrou aumento de 10,3% em junho de 2024, ante 4,7% em junho de 2023. Ainda segundo o CREST, apesar da melhora, o setor ainda enfrenta desafios importantes. A persistência de preços elevados e a compressão da renda impactaram o consumo fora de casa. A aceitação social das lancheiras continua a aumentar, competindo diretamente com a alimentação tradicional. Além disso, é notável a influência das apostas esportivas no orçamento dos consumidores, com 22% dos brasileiros afirmando que apostam online, e isso tem consumido parte da renda que era destinada ao consumo em bares e restaurantes. Queda do consumo da classe B As classes sociais revelaram dinâmicas distintas, com crescimento nas classes A e C, e redução em ambos os estratos da classe B, o que merece atenção. O Nordeste sinalizou uma tendência sazonal de queda no tráfego, enquanto o Sudeste e Nordeste representaram quase 70% do tráfego total do setor. As regiões Sul e Centro-Oeste também apresentaram desempenho positivo, impulsionadas principalmente pelo Paraná e Santa Catarina. O desempenho robusto do Rio Grande do Sul em termos de gastos também foi notável, especialmente em junho. O CREST também analisou a evolução dos gastos e do tráfego nas diferentes áreas de foodservice, concluindo que quase 80% do aumento dos gastos entre o primeiro e o segundo trimestre de 2024 veio de quatro segmentos principais: restaurantes finos, lanchonetes, supermercados/hipermercados e não – redes revestidas. Embora o tráfego tenha apresentado uma tendência mais fraca, registaram-se progressos consideráveis ao longo do primeiro semestre de 2024, com um crescimento mais disperso, o que é importante para a recuperação do setor este ano. “Apesar do resultado histórico, os desafios de trânsito permanecem, principalmente no segmento de fast food, onde as lanchonetes se destacaram positivamente. Porém, o serviço completo apresentou estabilidade, e o segmento de conveniência teve bom desempenho”, destaca Ingrid Devisate, vice-presidente executiva de o IFB. Os canais de vendas permaneceram estáveis, apesar de nova queda na entrega. Houve variações nos períodos do dia, com crescimento pela manhã e no almoço, mas redução à tarde e à noite. Quanto aos dias da semana, sexta e sábado continuam a destacar-se, enquanto segunda-feira apresentou forte descida.
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