Bianca Andrade, de 25 anos, capixaba, estava prestando vestibular para estágio em Pedagogia, em julho do ano passado, quando descobriu uma doença grave: ela tem leucemia linfocítica aguda.
Durante o exame, o médico identificou uma alteração nos leucócitos e recomendou que ela procurasse um hematologista. O diagnóstico foi confirmado e, desde então, ela passou por uma série de internações e infecções, que resultaram na amputação das pernas.
O caso chocou muita gente, que agora busca mais informações sobre a doença que acometeu a jovem.
O que é leucemia
A leucemia é definida por Abralé (Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia) como um câncer que se inicia nas células-tronco da medula óssea.
Na leucemia, as células sanguíneas doentes (cancro) formam-se e reproduzem-se de forma descontrolada, interrompendo a produção de células sanguíneas saudáveis na medula óssea. Não é uma doença contagiosa e pode acontecer em qualquer idade.
Leucemia linfóide aguda
Existem vários tipos de leucemia, que são classificados de acordo com os tipos de células que afetam e a taxa de crescimento das células doentes.
A leucemia linfoblástica aguda afeta as células linfoides, responsáveis pelo sistema imunológico, onde são produzidos os anticorpos. Os linfóides são um tipo de glóbulo branco. É agudo porque as células doentes se reproduzem rapidamente.
Nesse caso, surge uma célula linfóide danificada na medula óssea, devido a um erro no seu DNA. Este erro genético pode dar origem a uma célula que não se desenvolve e permanece imatura, impedindo que se transforme numa célula sanguínea funcional.
Essa célula mutante começa a se dividir continuamente, mesmo sem estar desenvolvida. Cada célula doente que surge danificou o DNA e se multiplica incontrolavelmente, acumulando material doente na medula óssea e suprimindo o desenvolvimento de células sanguíneas normais e saudáveis.
Como resultado, há acúmulo de células não funcionantes e poucas células sanguíneas maduras, gerando leucemia linfocítica aguda.
De acordo com Instituto Nacional do Câncercasos de leucemia ocorrem em cerca de 11 mil pessoas por ano no Brasil.
Principais sintomas da leucemia
O acúmulo de células doentes na medula óssea tem impacto no corpo como um todo.
Entre os principais sintomas estão fraqueza, sangramento, manchas roxas pelo corpo, dores nas pernas, febre, aumento das glândulas (manifestadas no pescoço, abaixo das orelhas) e aumento na região esquerda do corpo (baço).
Caso haja suspeita de leucemia, a pessoa deverá realizar exames de sangue e, caso a suspeita persista, deverá ser encaminhada para um hematologista, que fará uma avaliação médica específica das células da medula óssea.
Não confunda leucemia linfocítica aguda e leucemia mieloide aguda
Embora os nomes sejam semelhantes e ambas sejam formas agressivas de leucemia, cada uma afeta células diferentes.
Ao contrário da leucemia linfocítica aguda, que afeta os glóbulos brancos, a leucemia mieloide aguda afeta as células mieloides, responsáveis pelo aparecimento de leucócitos, plaquetas e glóbulos vermelhos. Eles fazem parte da medula óssea vermelha.
Este último tipo de leucemia ficou conhecido por acometer Fabiana Justus, uma das filhas do magnata Roberto Justus.
Junho é o mês de conscientização sobre a leucemia
A campanha Junho Laranja foi criada para alertar a população sobre duas doenças que envolvem o sangue: a anemia e a leucemia. Em ambos os casos, o diagnóstico precoce aumenta as chances de controle e cura da doença.
Ó Ministério da Saúde incentiva a doação de sangue, especialmente para pacientes com câncer hematológico, incluindo leucemia aguda.
Em Santa Catarina, o principal instituto que recebe doações é o HEMOSC (Centro Catarinense de Hematologia e Hemoterapia).
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