Os pesquisadores publicaram um estudo recente sobre o consumo de ovos na vida cotidiana. Os especialistas debatem constantemente os benefícios e malefícios dos alimentos para a saúde, mas novas pesquisas encontraram evidências surpreendentes quando a proteína é ingerida corretamente.
O estudo foi realizado em larga escala por Estudo de expectativa de vida, com cerca de meio milhão de adultos na China, durante nove anos. Os pesquisadores descobriram que aqueles que comiam até um ovo por dia corriam menos risco de desenvolver doenças cardíacas e derrames.
No total, participaram da pesquisa 512.891 participantes com idade entre 30 e 79 anos, realizada em dez localidades diversas (regiões urbanas e rurais) do país.
De acordo com os dados, a equipe de pesquisa descobriu que consumir o alimento todos os dias reduz o risco de morte por acidente vascular cerebral (AVC) em cerca de 30%. Em relação ao AVC hemorrágico, o percentual de chances de apresentar a doença caiu para 26%.
Comer ovos em excesso pode representar riscos à saúde
Segundo o endocrinologista João Aguiar, em entrevista ao R7, o ovo é um alimento rico em proteínas e minerais, mas não deve ser consumido aleatoriamente.
Cada unidade contém em torno de 5g de proteína e a quantidade de proteína a ser ingerida varia de acordo com o peso de cada pessoa.
“Se você usa ovo, não pode usar outro tipo de proteína animal, porque pode sobrecarregar os rins e causar problemas no futuro. Comer proteína é essencial? Sem dúvida, mas há metas que devem ser respeitadas para que o tiro não saia pela culatra. Em vez de trazer benefícios ao seu corpo, eles trazem danos.”
Ao The New York Post, a especialista Federica Amati explicou que as necessidades proteicas mudam à medida que envelhecemos, sendo os ovos uma ótima opção para suprir essas necessidades.
O terapeuta nutricional, Ian Marber, reforçou ao The Times os benefícios de incluir ovos na dieta, trazendo saciedade, além de conter aminoácidos, ácidos graxos ômega 3, vitaminas D e B12.
“Eles também são naturalmente boas fontes de colina, necessária para a transmissão dos sinais nervosos, e de luteína e zeaxantina, que ajudam a proteger os olhos à medida que envelhecemos”, destacou.
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