Uma brasileira de 23 anos ficou tetraplégica após consumir sopa enlatada durante um intercâmbio nos Estados Unidos. Cláudia de Albuquerque Celada contraiu botulismo após consumir alimentos contaminados por bactérias.
Cacau, como é conhecida, estava em intercâmbio na cidade de Aspen quando foi infectada pela bactéria Clostridium botulinum. Ela foi diagnosticada com botulismo de origem alimentar, uma doença grave que causa paralisia do corpo devido a uma potente neurotoxina produzida pelo micróbio.
Logo apareceram sintomas como tontura e falta de ar. No dia 17 de fevereiro de 2024, Cacau foi internada nos Estados Unidos com o corpo paralisado e necessitando de equipamento respiratório.
“Era só uma colher. Senti-me muito cansado, tonto e com a visão turva. Dormi o dia todo. Comecei a sentir falta de ar de manhã cedo. Eu estava sempre consciente, só que meu corpo não respondia aos comandos. Eu mal podia esperar que isso passasse. Acompanhei tudo o que acontecia ao meu redor, mas não conseguia me comunicar”, lembra Cláudia, em entrevista ao Uol nesta segunda-feira (9).
Alimentos processados são comuns nos Estados Unidos, mas, segundo o Ministério da Saúde brasileiro, é raro contrair botulismo por meio de alimentos enlatados processados.
Em maio, após 70 dias internada nos Estados Unidos, a família conseguiu transferir a jovem para a UTI do Hospital e Maternidade São Luiz São Caetano, em São Paulo.
A irmã de Cacau, Luisa Albuquerque Celada, 28, disse nas redes sociais que os custos com internações e exames já chegaram a US$ 2 milhões (cerca de R$ 10 milhões). O seguro saúde contratado pela estudante cobriu cerca de US$ 100 mil de suas despesas médicas.
Jovem que ficou tetraplégico após consumir sopa contaminada tem alta
Cacau ficou tetraplégica logo após consumir sopa industrializada em fevereiro, mas com o tempo começou a recuperar alguns movimentos. A jovem recebeu alta definitiva do Hospital e Maternidade São Luiz São Caetano no dia 1º de agosto e está em tratamento fisioterapêutico em casa.
“O tratamento imediato reduz significativamente o risco de morte do paciente, mas é necessário acompanhamento médico. Além disso, o processo de recuperação é lento e depende de como o sistema imunológico reage para eliminar a toxina do organismo. Se tratada adequadamente, a doença tem cura e não deixa consequências”, explica o Ministério da Saúde.
Depois de meses internada, Cacau conseguiu escrever novamente o primeiro nome sozinha e respirar por 1 hora, ainda que com ajuda de um respirador. Os médicos prever recuperação estilo brasileiro completo.
“Agora faço fisioterapia para fortalecer os músculos e me tornar mais independente. [Retomar] a rotina ainda é impossível, devido à locomoção. Mas já saí com amigos em cadeira de rodas”, disse Cláudia ao Uol.
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