O 1º Encontro Internacional de Territórios e Conhecimentos (Eits) começou nesta segunda-feira (9) em Paraty, litoral sul do estado do Rio de Janeiro. Com mais de mil participantes confirmados, representando 22 países dos cinco continentes, o evento prossegue até ao dia 15 e representa um marco histórico na articulação do conhecimento científico e tradicional para a promoção da saúde e do desenvolvimento sustentável.
No total serão mais de 40 atividades entre mesas, oficinas, vivências e visitas de campo organizadas em torno de cinco eixos temáticos: Ecologia do Conhecimento para a promoção do Bem Viver, Oceanos e Rios – redes de vida e conhecimento, Saúde, resiliência e organização social , Educação, cultura e modos de vida e Networking.
“Estamos construindo este encontro para fortalecer redes e debates que contribuam para garantir os direitos dos povos e comunidades tradicionais. Vamos pensar juntos em soluções para um mundo mais justo e menos desigual, além de avançarmos em uma estratégia conjunta entre nossos movimentos e parceiros para a Convenção da ONU sobre Mudanças Climáticas, a COP 30, que acontecerá em 2025 aqui no Brasil”, destaca Vagner do Nascimento, membro da coordenação do Fórum de Comunidades Tradicionais (FCT) e coordenador geral do Observatório de Territórios Sustentáveis e Saudáveis da Bocaina (OTSS), uma parceria entre a Fiocruz e a FCT.
A realização do Eits é resultado de uma parceria entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o Fórum das Comunidades Tradicionais (FCT), o Observatório de Territórios Sustentáveis e Saudáveis da Bocaina (OTSS), a Universidade Federal Fluminense (UFF), a Universidade Estadual de São Paulo (Unesp) e Colégio Pedro II (CPII).
A programação baseia-se na necessidade de articular formas de conhecimento para enfrentar desafios globais comuns, como as alterações climáticas, a segurança alimentar e as desigualdades sociais. Além disso, a programação destaca o papel vital dos povos tradicionais na preservação da biodiversidade, destacando que as áreas mais preservadas dos biomas globais são muitas vezes aquelas protegidas por estas comunidades.
“A Fiocruz acredita que a construção de boas políticas públicas envolve interação e escuta ativa das comunidades e territórios locais. Este encontro internacional é um exemplo de como o diálogo entre diferentes formas de conhecimento pode gerar soluções sustentáveis para os desafios locais e globais que enfrentamos hoje, com destaque para as alterações climáticas, que afetam de forma mais severa as populações mais vulneráveis”, afirmou. Mário Moreira, presidente da Fiocruz.
“Através da troca de conhecimentos, esperamos contribuir para a promoção da saúde e do desenvolvimento sustentável destas populações”, acrescentou.
O reitor Antonio Claudio, da Universidade Federal Fluminense (UFF), disse que esse tipo de evento promove uma relação direta “com a nossa missão institucional e o nosso compromisso social com o desenvolvimento sustentável, na busca de soluções para a sociedade na articulação entre o conhecimento científico e popular”. conhecimento”.
“Esse diálogo, esse aprendizado coletivo, tem que ser a tônica da nova forma de lidar com o planeta Terra”, destacou o reitor da UFF.
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