No dia 1º de setembro completam-se 101 anos de fundação do Avaí Futebol Clube. Uma data especial não só para o clube, mas também para Eduardo Santos, torcedor fanático do Leão da Ilha.
Para entender a história de Eduardo precisamos voltar no tempo.
Em junho de 2020, após sentir fortes dores de cabeça e cansaço excessivo, ‘Duda’ como é conhecido, resolveu procurar um médico e a descoberta foi chocante: seus rins estavam praticamente em completa falência e a partir daí, na época ele tinha 33 anos velho, ele teve que travar uma batalha por sua vida.
Entre a descoberta e a internação, houve um mês de angústia e incerteza quanto ao futuro.
“Quando fui ao médico, ele me pediu um hemograma e constatou que além da minha pressão estar alta, minha creatinina estava em 12 no exame, quando o normal está em torno de 1,2. Logo depois ele pediu uma ultrassonografia do rim e foi aí que veio o meu desespero: meu rim estava atrofiado e sem nenhuma irrigação, praticamente inativo”, relata.
Após a descoberta, Eduardo precisou fazer hemodiálise semanalmente para manter a função renal ativa, já que o órgão estava quase em falência total.
“Fiquei uma semana internado no Celso Ramos, fazendo hemodiálise. Depois tive alta, mas tive que voltar toda terça e quinta para fazer hemodiálise. Era uma rotina muito cansativa, depois das sessões eu ficava destruído e só conseguia chegar em casa e dormir”, completa.
Durante a hemodiálise, Eduardo entrou na lista de espera para um transplante de rim e a nova chance que ganhou de ter uma vida normal veio justamente no aniversário do seu clube preferido, o Avaí.
“Na época que trabalhava com meu pai, como não precisava de uniforme, sempre ia trabalhar com a camisa do Avaí. No dia 1º de setembro de 2021, recebi uma ligação do hospital informando que tinham um rim compatível com o meu. Quando cheguei ao hospital, fiz outra sessão de hemodiálise e fui para a cirurgia”, conta Eduardo.
Recuperação e paixão com o Avaí
Após o sucesso do transplante, o torcedor fanático do Avaí, que acompanha o clube desde a infância, relata que o pós-operatório foi como uma nova vida.
“Tive alguns contratempos na minha recuperação. Senti dores após a cirurgia, no dia seguinte à alta voltei ao hospital e descobri que um dos canais da bexiga não havia fechado completamente, então quando voltei ao hospital tive que ficar mais uma semana com a sonda” , ele disse.
Sobre sua nova vida, Eduardo relata que após o transplante consegue realizar atividades que fazia antes de descobrir a doença.
“É uma vida quase igual à que eu tinha antes. Hoje jogo futebol, vou para a Ressacada. Levo uma vida normal. Só tenho que ter cuidado para não causar impacto no local onde foi realizada a cirurgia”, completa.
A paixão pelo Avaí
Eduardo relata que desde criança sempre teve um apreço pelo Avaí e ainda mais com a data de aniversário do clube também sendo uma nova vida para ele, o sentimento só aumenta.
“Meu pai jogou pelo Avaí enquanto cursava a faculdade na UFSC e desde então vem levando essa tradição para os filhos. Tenho lembranças de infância do meu pai e do meu irmão voltando da Ressacada na final de 97, sempre os via mas não me levaram. A partir dos 15 anos comecei a frequentar a Ressacada em 2002, em 2008 perdi apenas um jogo na campanha de acesso”, relata.
Como fato notável após o transplante, Eduardo conta que mesmo em recuperação, foi a um jogo entre Avaí e Ceilândia, válido pela Copa do Brasil de 2022.
“Lembro que depois do transplante fui para Avaí e Ceilândia, chovia muito naquele dia. Choveu muito na Resscada e estava eu e mais uns cinco torcedores pulando na chuva e apoiando o time, é uma coisa que me faz muito bem. Parece uma coisa inexplicável. Se tem uma coisa que gosto é de assistir o Avaí, vivenciar o clube, e justamente no aniversário do meu time essa coincidência marcante entrou na minha vida”, diz Eduardo.
No dia 1º de setembro de 2024, o Avaí completa 101 anos e além da data marcante agora na história do clube, também tentou impactar um torcedor ilustre que ganhou uma nova vida.
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