A Organização Mundial da Saúde (OMS) convocou o seu comité de emergência para avaliar o cenário do surto de mpox em África e o risco de propagação internacional da doença. O anúncio foi feito pelo diretor-geral da entidade, Tedros Adhanom Ghebreyesus, nesta quarta-feira (7) em seu perfil na rede social X.
Segundo Tedros, a decisão teve em conta o registo de casos de mpox fora da República Democrática do Congo, onde as infecções têm aumentado há mais de dois anos. O cenário agravou-se nos últimos meses devido a uma mutação que levou à transmissão da doença de pessoa para pessoa, além da notificação de casos suspeitos na província do Kivu Norte.
“O comitê se reunirá o mais rápido possível e será composto por especialistas independentes de diversas áreas relevantes e de todas as partes do mundo”, postou Tedros.
A doença
Mpox é uma doença zoonótica viral. A transmissão para humanos pode ocorrer através do contato com animais silvestres infectados, pessoas infectadas pelo vírus e materiais contaminados. Os sintomas geralmente incluem erupções cutâneas ou lesões cutâneas, inchaço dos gânglios linfáticos (línguas), febre, dores no corpo, dor de cabeça, calafrios e fraqueza.
As lesões podem ser planas ou ligeiramente elevadas, preenchidas com líquido claro ou amarelado, podendo formar crostas que secam e caem. O número de lesões pode variar de alguns a milhares. As erupções cutâneas tendem a se concentrar no rosto, palmas das mãos e solas dos pés, mas podem ocorrer em qualquer parte do corpo, incluindo boca, olhos, órgãos genitais e ânus.
De acordo com a organização humanitária Médicos Sem Fronteiras, o mpox requer tratamento de suporte para controlar os sintomas da forma mais eficaz possível e prevenir futuras complicações. A maioria dos pacientes tratados se recupera em um mês, mas a doença pode ser fatal se não for tratada. Na República Democrática do Congo, onde a taxa de mortalidade da estirpe existente é muito mais elevada do que na África Ocidental, mais de 479 pessoas morreram desde o início do ano.
Primeira emergência
Em maio de 2023, quase uma semana após a alteração do estatuto da Covid-19, a OMS declarou que a mpox também já não constituía uma emergência de saúde pública de importância internacional. Em julho de 2022, a entidade havia declarado estado de emergência devido ao surto da doença em vários países.
“Assim como aconteceu com a Covid-19, o fim da emergência não significa que o trabalho acabou. A mpox continua a apresentar desafios significativos de saúde pública que exigem uma resposta robusta, proativa e sustentável”, declarou na altura o Diretor-Geral da OMS, Tedros Adhanom.
“Os casos relacionados com viagens registados em todas as regiões demonstram a ameaça contínua. Existe um risco, em particular, para as pessoas que vivem com a infecção pelo VIH não tratada. Continua a ser importante que os países mantenham a sua capacidade e esforços de testagem, avaliem os riscos, quantifiquem as necessidades de resposta e atuem prontamente quando necessário”, alertou Tedros em 2023.
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