A região do Vale do Itajaí apresenta o maior número de casos confirmados de Febre Oropouche do Estado. Em novo boletim publicado pela Mergulho (Diretoria de Vigilância Epidemiológica) Santa Catarina registrou nesta terça-feira (23) 168 casos confirmados da doença, transmitida pelo mosquito conhecido como maruim.
As cidades de Luiz Alves e Botuverá lideram a lista, com 88 e 37 casos registrados, respectivamente. Os dois municípios têm menos de 15 mil habitantes.
Além do aumento alarmante de casos, Santa Catarina notificou o primeiro caso suspeito de morte pela doença no Estado, que está sendo investigado pelas autoridades de saúde.
Vale do Itajaí concentra maior número de casos de Febre Oropouche
Além de Luiz Alves e Botuverá, outras três cidades da região estão entre os municípios com maior número de casos da doença, são Blumenau (10), Brusque (7) e Ilhota (6).
Confira a lista de cidades com casos confirmados
- Antônio Carlos – 2
- Benedito Novo – 1
- Blumenau – 10
- Botuverá – 37
- Brusco – 7
- Canelinha – 1
- Corupá – 3
- Guabirubá – 1
- Guaramirim – 1
- Ilhota – 6
- Jaraguá do Sul – 1
- Luís Alves – 88
- São Martinho – 1
- Schroeder – 7
- Tijucas – 2
SC confirma investigação de morte por Febre Oropouche
Santa Catarina confirmou nesta segunda-feira (22) a investigação sobre a suspeita do primeiro caso de morte por Febre Oropouche. O registro foi identificado no Paraná e o paciente faleceu em abril deste ano.
“O caso foi identificado pela Secretaria de Estado de Saúde do Paraná, e o paciente foi atendido pelos serviços locais de saúde do Paraná, onde faleceu em abril de 2024. O Ministério da Saúde recomenda a investigação de mortes suspeitas ou confirmadas pela doença.
Durante a investigação, foi apurado que o provável local de transmissão foi em Santa Catarina, pois o paciente tinha histórico de viagem ao Estado.
Neste momento, Santa Catarina não está investigando outros casos suspeitos de morte pela doença”, diz o comunicado da Dive-SC, publicado nesta segunda-feira.

Primeiras mortes registradas no Brasil
A Sesab (Secretaria de Saúde do Estado da Bahia) confirmou duas mortes por Febre Oropouche na Bahia, até o momento, as primeiras registradas no Brasil. As vítimas eram mulheres e tinham 21 e 24 anos.
O ministério também afirmou que os pacientes que morreram de febre Oropouche inicialmente apresentavam:
- Febre, dor de cabeça, dor retro-orbital (na parte mais profunda do olho), dores musculares, náuseas, vômitos, diarreia, dores nos membros inferiores e fraqueza.
As duas mulheres evoluíram para sinais considerados graves, como:
- Manchas vermelhas e roxas no corpo, sangramento nasal, gengival e vaginal, sonolência e vômito com hipotensão e queda repentina de hemoglobina e plaquetas no sangue.
Este ano, no Brasil, foram registrados 7.117 casos da doença em 16 estados, segundo o Ministério da Saúde. No ano passado foram 832 casos.
O que é a Febre Oropouche e qual a sua origem?
A Febre Oropouche é uma zoonose causada pelo vírus oropouche, diagnosticada pela primeira vez no Brasil na década de 1960. É uma doença já conhecida, que circula na região amazônica há dez anos.
A doença é transmitida ao homem principalmente pela picada do mosquito Culicoides paraensis, inseto que possui ciclo selvagem e ciclo urbano. O vírus que infecta os mosquitos circula entre hospedeiros mamíferos, como macacos, preguiças e humanos.

Sintomas da febre Oropouche
Os sintomas da febre Oropouche são semelhantes aos da dengue e chikungunya e incluem:
- Dor de cabeça;
- Dor muscular;
- Dor nas articulações;
- Náusea;
- Diarréia.
Segundo o Ministério da Saúde, a Febre Oropouche não tem tratamento específico, porém o paciente deve permanecer em repouso e ter acompanhamento médico.
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