Duas cidades catarinenses respondem por mais de 70% dos casos de Febre Oropouche no estado. Luiz Alves e Botuverá confirmaram, até o momento, 65 e 35 casos da doença, respectivamente. No total, Santa Catarina tem 140 casos confirmados de Febre Oropouche e um óbito em investigação.
Vale ressaltar que os municípios onde há maior incidência de casos de Febre Oropouche em Santa Catarina possuem menos de 15 mil habitantes. Em Luiz Alves, o número de habitantes é de 11.684, segundo Censo 2022. Em Botuverá, a população é de 5.363 habitantes.

Os demais casos da doença foram registrados nas cidades de Antônio Carlos, Benedito Novo, Blumenau, Brusque, Corupá, Guabiruba, Guaramirim, Ilhota, Jaraguá do Sul, São Martinho, Schroeder e Tijucas.
Segundo o superintendente de Vigilância em Saúde da SES-SC (Secretaria de Estado da Saúde), Fábio Gaudenzi de Faria, esse aumento de casos no estado pode estar ligado à movimentação de pessoas e cargas entre os estados do Brasil.
Além disso, ele destacou que alguns fatores, como mudanças climáticas, aumento da temperatura e das chuvas, podem impactar no aumento da população do vetor, o mosquito Culicoides paraenses, conhecido como maruim ou flebotomíneo.
O superintendente de Vigilância em Saúde também falou sobre o possível motivo da grande quantidade de marium em Luiz Alves, que, consequentemente, aumentou o número de casos da doença: a produção de banana, principal cultura agrícola de Luiz Alves.
“Esse inseto aproveita locais onde há abundância de matéria orgânica e umidade, por exemplo, em culturas frutíferas como a banana, onde o material que sobra após a poda do caule da bananeira acaba sendo extremamente propício à proliferação do inseto.”
SC confirma investigação de morte por Febre Oropouche
Santa Catarina confirmou nesta segunda-feira (22) a investigação sobre a suspeita do primeiro caso de morte por Febre Oropouche. O registro foi identificado no Paraná e o paciente faleceu em abril deste ano.
O Ministério da Saúde investiga outras três suspeitas de morte por Febre Oropouche no país, duas na Bahia e uma no Maranhão. Se confirmadas, serão as primeiras mortes registradas pela doença no mundo.

Este ano, no Brasil, foram registrados 7.117 casos da doença em 16 estados, segundo o Ministério da Saúde. No ano passado foram 832 casos.
O que é a Febre Oropouche e qual a sua origem?
A febre oropouche é uma zoonose causada pelo vírus oropouche, diagnosticada pela primeira vez no Brasil na década de 1960. É uma doença já conhecida, que circula na região amazônica há dez anos.
A Febre Oropouche é transmitida ao homem principalmente pela picada do mosquito Culicoides paraensis, inseto que possui ciclo silvestre e ciclo urbano. O vírus que infecta os mosquitos circula entre hospedeiros mamíferos, como macacos, preguiças e humanos.
Sintomas da febre Oropouche
Os sintomas da Febre Oropouche são semelhantes aos da Dengue e Chikungunya e incluem:
- Dor de cabeça;
- Dor muscular;
- Dor nas articulações;
- Náusea;
- Diarréia.
Segundo o Ministério da Saúde, a Febre Oropouche não tem tratamento específico, porém o paciente deve permanecer em repouso e ter acompanhamento médico.
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