O município de Balneário Camboriú, Litoral Norte de Santa Catarina, recebeu na última quinta-feira (11) recomendação do Ministério Público para realizar uma campanha educativa com o objetivo de informar a população sobre a imunização obrigatória contra a poliomielite.
De acordo com MPSCforam 5.513 crianças de zero a quatro anos que tomaram a dose injetável ou a gotícula no município, o que representa menos da metade das doses, sendo o índice ideal de pelo menos 95% de cobertura.
Mesmo o município estando acima da média estadual, o órgão está preocupado com a baixa cobertura vacinal. Por isso, o 4.º Ministério Público do distrito, responsável pela área da infância e juventude, emitiu a recomendação.
Balneário Camboriú recebe recomendações do MPSC
O promotor Alan Boettger sugeriu que o Município utilize meios de comunicação, como rádio, TV, jornais e redes sociais, para divulgar a importância da vacina, com atenção à poliomielite.
Além disso, a entidade recomenda ampliar os locais de vacinação, dias e horários de funcionamento, além de realizar mutirões como o “Dia D”.
Balneário Camboriú recebe recomendações do MPSC – Foto: Secom/Prefeitura de Joinville/Divulgação NDO MPSC destaca ainda ações que devem ser tomadas para conscientizar pais, profissionais da educação e estabelecer parcerias com escolas públicas e privadas.
Até a tarde desta quarta-feira (17), o portal NDMais não recebeu retorno da Prefeitura de Balneário Camboriú, mas o espaço continua aberto.
Santa Catarina tem baixa adesão à vacina contra poliomielite – Foto: Divulgação/NDSanta Catarina tem baixa adesão à vacina contra poliomielite
Santa Catarina geralmente apresenta baixa adesão à vacina contra a poliomielite. Segundo a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE), no período da campanha, entre 27 de maio e 14 de junho, a média no estado foi inferior a 44% de crianças vacinadas.
De acordo com a Constituição Federal e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), é dever da família, da sociedade e do Estado garantir o direito da criança à saúde. Neste contexto, os programas de imunização estão previstos em lei.
A vacinação é a única forma de prevenir a doença – Foto: Prefeitura de Joinville/Reprodução/NDSobre a poliomielite
A vacinação é a única forma de prevenir a poliomielite, também conhecida como paralisia infantil.
Como explica DIVE, esta é uma doença grave e contagiosa, caracterizada por paralisia irreversível dos membros inferiores.
Uma pessoa infectada pelo vírus causador da doença deve ser internada para tratar os sintomas, mas não existe tratamento específico para esta doença.
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