Febre Oropouche, doença transmitida principalmente por mosquitos Culicoides paraensisconhecido como maruim, chegou a 140 casos confirmados em Santa Catarina, segundo a última nota publicada pela Diretoria Estadual de Vigilância Epidemiológica (DIVE/SC).
As cidades mais afetadas são Botuverá (35 casos) e Luiz Alves (65 casos), ambas no Vale do Itajaí.
A Prefeitura de Botuverá informou que, no momento, há mais seis casos aguardando exame laboratorial e que está realizando um trabalho de orientação junto às orientações sobre dengue dos agentes de saúde e de endemias.
A prefeitura de Luiz Alves, que este ano declarou situação de emergência devido à infestação do mosquito maruim no município, informou que a transmissão da doença está mais controlada devido ao frio.
“Há uma ‘sensação’ de que os casos aumentaram muito nos últimos dias, porém, isso se deve ao fluxo de divulgação dos resultados dos exames, pelo LACEN, que é o laboratório estadual autorizado a realizar testes”, informou a Prefeitura , em nota.
Ainda segundo a Prefeitura, o paciente que coleta uma amostra para análise do LACEN é testado primeiro para dengue, zika, chikungunya, vírus Mayaro e, só depois de todos esses testes negativos, é feito o teste de Oropouche.
Por ser mais complexo que os demais, alguns pacientes aguardam até 30 dias após a coleta para receberem seus laudos.
“As atuais condições climáticas, com temperaturas abaixo de 20ºC, não são favoráveis à reprodução do maruim, ou seja, a fêmea não necessita de sangue para a ovulação e, como consequência, sentimos uma redução nas picadas do maruim, responsável pela transmissão da doença. Febre de Oropouche. Além do frio não ser tão favorável ao inseto, as pessoas também ficam mais protegidas com roupas, o que acaba atrapalhando a transmissão, que é mais controlada”, finalizou.
Oropouche em SC
Os primeiros casos da doença em Santa Catarina foram confirmados no final de abril.
Segundo a Secretaria de Estado de Saúde, uma série de ações complementares serão desenvolvidas junto às Secretarias Municipais de Saúde, tais como:
- Sistematizar informações sobre casos suspeitos e confirmados (luxações, sintomas, quadro clínico, etc.);
- Coleta de vetores para levantamentos entomológicos;
- Encaminhamento de amostras de outros pacientes para testagem no Laboratório Central de Saúde Pública de Santa Catarina, com o objetivo de fortalecer a vigilância da doença.

Sintomas da febre Oropouche
Os sintomas da Febre Oropouche são semelhantes aos da dengue e da chikungunya: dor de cabeça, dores musculares, dores nas articulações, náuseas e diarreia. Não existe tratamento específico.
Os pacientes devem permanecer em repouso, com tratamento sintomático e acompanhamento pela rede municipal de saúde.
Febre do Maruim pode afetar gravidez
O Ministério da Saúde emitiu recomendação aos estados e municípios para aumentar a vigilância e combater o vírus causador da febre Oropouche.
A medida do MS foi tomada depois que o IEC (Instituto Evandro Chagas) detectou a presença de um anticorpo contra o vírus causador da febre Oropouche em amostras de um caso de aborto e de quatro casos de microcefalia.
A orientação do documento destaca também a necessidade de intensificar a vigilância durante os últimos meses de gravidez, bem como monitorar os recém-nascidos de mulheres que tiveram infecções por dengue, febre Oropouche, Zika e Chikungunya.
Municípios com casos de Oropouche em SC
- Antônio Carlos – 2
- Benedito Novo – 1
- Blumenau – 9
- Botuverá – 35
- Brusco – 7
- Corupá – 3
- Guabirubá – 1
- Guaramirim – 1
- Ilhota – 5
- Jaraguá do Sul – 1
- Luís Alves – 65
- São Martinho – 1
- Schroeder – 7
- Tijucas – 2
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