O aumento de casos de coqueluche na Europa no primeiro semestre deste ano gerou um alerta. A infecção provoca tosse seca, cansaço, febre e pode até causar pneumonia, além de ser altamente transmissível.
No primeiro semestre deste ano, o aumento foi significativo no continente europeu. Mais de 32 mil casos foram registados nos primeiros três meses do ano, segundo o Centro Europeu de Controlo e Prevenção de Doenças (ECDC).
A agência de saúde francesa confirmou uma situação da epidemia. Cerca de 1.400 casos foram registrados no país em abril, subindo para 3.000 em maio, segundo o Instituto Pasteur. Isto gera grande preocupação e maior vigilância no território, durante os Jogos Olímpicos de Paris, que terão início no dia 26 de julho.
O que é coqueluche?
A tosse convulsa é uma infecção respiratória altamente transmissível causada pela bactéria Bordetella coqueluche. A doença afeta especificamente o sistema respiratório (traqueia e brônquios).
A infecção pode durar cerca de 6 a 10 semanas. Em bebês, pode acarretar um elevado número de complicações e levar à morte, principalmente aqueles que ainda não completaram o esquema vacinal primário contra a doença.
Segundo o Ministério da Saúde (MS), estima-se que uma pessoa com coqueluche pode infectar de 12 a 17 pessoas. Segundo a agência, a doença está presente em todo o mundo.
Incidência de coqueluche no Brasil
Ó Ministério da Saúde emitiu recentemente um alerta sobre a possibilidade de um surto da doença, à semelhança do que acontece na Europa, no Brasil.
Foram registrados 115 casos no país até 6 de junho deste ano, ante 217 no ano passado.
No Brasil, o último pico epidêmico de coqueluche ocorreu em 2014, quando foram confirmados 8.614 casos. De 2015 a 2019, o número de casos confirmados variou entre 3.110 e 1.562.
Sintomas de tosse convulsa
Segundo o MS, os sintomas podem se manifestar em três níveis:
- Na sua forma mais branda, a doença pode ser confundida com um resfriado e é caracterizada por mal-estar geral, coriza, tosse seca e febre baixa;
- No segundo nível, a tosse piora;
- No nível mais avançado da infecção, a tosse torna-se bastante intensa, podendo comprometer a respiração, além de provocar vômitos e cansaço extremo.
Transmissão
A tosse convulsa é transmitida de pessoa para pessoa através de gotículas respiratórias expelidas ao tossir ou espirrar.
A bactéria se aloja no trato respiratório superior, onde se multiplica e libera toxinas que causam os sintomas característicos.
Tratamento para tosse convulsa
O tratamento da coqueluche é multidisciplinar, envolvendo cuidados médicos, uso de antibióticos, suporte nutricional – como hidratação e nutrição adequadas – e medidas preventivas.
Em casos graves, especialmente em lactentes e crianças, pode ser necessária hospitalização para monitorização e tratamento intensivo.
Como se prevenir?
A vacinação é a melhor forma de prevenção e está disponível em Sistema Único de Saúde (SUS) para crianças até 6 anos, gestantes e profissionais de saúde.
A vacina pentavalente é indicada no primeiro ano de vida do bebê, sendo administrada em três doses aos dois, quatro e seis meses de idade, com intervalo recomendado de 60 dias entre as doses. Posteriormente, são necessárias doses de reforço.
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