O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo) recusou convite para participar de evento com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no estado. O gabinete do governador informou Estadão que os convites foram feitos “de última hora” e, portanto, não foi possível alterar os agendamentos pré-agendados de Zema.
Lula parte para a capital mineira, Belo Horizonte, na tarde desta quinta-feira, 27, e deve cumprir agenda em Contagem (MG) no mesmo dia, para anunciar investimentos do governo federal na região. Na sexta-feira, 28, Lula tem eventos programados em Juiz de Fora e na capital, onde também participará de cerimônias de repasse de recursos federais.
Tanto Contagem quanto Juiz de Fora têm prefeitas petistas – Marília Campos e Margarida Salomão – que devem concorrer à reeleição nas eleições municipais de outubro. De acordo com a legislação eleitoral, os pré-candidatos não podem inaugurar obras públicas depois de 6 de julho, data que marca três meses antes da eleição.
Na segunda-feira, 24, Zema afirmou que não foi avisado pelo governo federal sobre a viagem do presidente ao estado. A governadoria informou nesta quinta-feira que os convites foram enviados na terça para a agenda de Contagem, e na quarta para a agenda de Belo Horizonte. O vice-governador, professor Mateus Simões (Novo), representará o governo durante os eventos.
Simões, que tem escalado para representar o governador em eventos e que dividirá o palco com Lula, criticou o governo federal no início do mês, durante sua participação em um evento do agronegócio, quando afirmou que o governo está “cometendo erros ” com produtores rurais de todos os estados, ao falar da política econômica federal de exportação. As informações são do jornal Correio Braziliense.
Um dos possíveis herdeiros do espólio político de Jair Bolsonaro (PL), Zema declara publicamente seu desejo de se candidatar à Presidência em 2026, seja como chefe da capa ou vice-presidente.
Em fevereiro, Lula e ele compartilharam palanque em evento em Belo Horizonte. Na ocasião, o presidente declarou que quer manter uma “relação civilizada” com Zema, mesmo que se oponha ao seu governo. “Nunca vou pedir a um governador ou prefeito que goste mais ou menos de mim. O que eu quero é que construamos uma relação civilizada no país”, disse Lula na época.
No mesmo mês, após o encontro, Zema solicitou uma reunião com o presidente para discutir a renegociação do acordo em Mariana (MG), onde rompeu uma barragem em 2015, e a proposta de acordo para renegociar a dívida do Estado com a União O pedido já havia sido feito em janeiro.
Os atritos entre o governador e o governo federal também foram agravados pelas discussões entre Zema e o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Em entrevista com Estadão, Zema havia acusado o auxiliar de Lula de ser mal informado sobre o Estado e de não ir para lá por “dez anos ou mais”. Padilha reagiu, afirmando que esteve em Minas no ano passado e que, na época, não foi recebido pelo gestor mineiro.
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