O anúncio de Ricardo de Mello Araújo (PL) como substituto de Ricardo Nunes (MDB), que é pré-candidato à reeleição como prefeito de São Paulo, já vem mudando o jogo eleitoral e provocando reações de adversários. Pablo Marçal (PRTB) elogiou Araújo e prometeu que, se eleito, o convidará para secretário de Segurança Pública, enquanto Guilherme Boulos (PSOL) disse que o ex-coronel da Polícia Militar foi “enfiado goela abaixo” por Jair Bolsonaro (PL). ).
Na rede social
“Como sei que Nunes ficará em terceiro lugar nesta eleição, anuncio agora, com a bênção de Deus e a confiança dos paulistanos no futuro projeto de São Paulo, que convidarei formalmente Mello para ser nosso futuro secretário de Estado. Segurança Pública”, publicou.
Disputa
Boulos, principal adversário de Nunes na disputa pela prefeitura, aproveitou para associar Nunes ao bolsonarismo e dar o tom de como será a campanha na maior cidade do país:
— A escolha do coronel Mello Araújo como vice-presidente de Ricardo Nunes deixa claro que é Jair Bolsonaro quem governará a cidade caso o prefeito seja reeleito. O nome do policial foi enfiado goela abaixo de Nunes e seus aliados e assim será nos próximos quatro anos se deixarmos São Paulo virar um braço da milícia”, postou Boulos no X (antigo Twitter).
A decisão de Nunes segue recomendação feita pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em janeiro. O anúncio foi feito nesta sexta-feira pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), em agenda com o prefeito.
— Convergimos para o nome Mello Araújo. É um nome que agrega muita qualidade. Ele tem carreira ilibada na Polícia Militar, foi testado como dirigente na Ceagesp e se saiu muito bem. Somando, acrescentando, estamos muito confortáveis com essa indicação — disse Tarcísio.
Mello Araujo é um bolsonarista veemente e, a princípio, não gostou de Nunes, que preferiria um nome mais centrista. Pressionado pela reaproximação entre Bolsonaro e Marçal, também pré-candidato em São Paulo, o prefeito aceitou a indicação do ex-presidente.
Nesta sexta, Nunes afirmou que quando Bolsonaro lhe apresentou o nome de Araújo não teve muita simpatia, mas que com um “processo democrático de diálogo” e conhecendo sua gestão na Ceagesp começou a gostar da ideia.
— Esse processo precisa ser valorizado. O Tarcísio começou a defender, depois veio o apoio do PP, dos Republicanos, e fico muito satisfeito por ter sido uma decisão vinda do melhor ato da democracia, que é o diálogo. Vou começar a procurá-lo para ajudar no plano do governo. Corajoso, determinado, ele não aceita questões de corrupção e crime organizado e nós estamos lá para enfrentar essas questões — afirmou o prefeito.
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