Depois que o Congresso rejeitou a Medida Provisória PIS/CofinsApresentada como forma de compensar a desoneração da folha de pagamento de empresas e prefeituras, o governo avalia soluções temporárias propostas pelo Senado Federal, equivalentes às renúncias fiscais deste ano.
Entre as medidas avaliadas estão:
Captura de depósitos esquecidos em contas vinculadas há mais de cinco anos;
Abertura de novo prazo para repatriação de recursos ao exterior com taxas mais baixas;
Possibilidade de regularização da declaração de IR, com desconto no encargo;
Programa de descontos para empresas que possuem multas pendentes de órgãos reguladores.
O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), que também é relator da proposta, avalia que o conjunto de sugestões não seria suficiente para compensar a isenção até 2027, mas poderia resolver o saldo de caixa para este ano.
Jaques acredita que a busca por uma indenização mais definitiva e permanente pode ser feita com mais tranquilidade.
— A cesta proposta não seria suficiente. Por isso, defendo que resolvamos ainda este ano — disse Jaques à Globo. — Temos várias ideias (para compensação), mas precisamos saber quanto cada ideia representa — disse.
Dessa forma, a busca por novas fontes de receitas que equilibrem a conta tributária até 2027 ficaria para um novo projeto, a ser discutido no próximo ano.
A isenção da folha de pagamento, prorrogada pelo Congresso até 2027, substitui o pagamento de contribuições previdenciárias de 20% por uma cobrança sobre a receita bruta de 1% a 4,5% de 17 setores intensivos em mão de obra da economia.
A isenção afeta setores económicos que empregam mais de nove milhões de pessoas. Entidades empresariais e sindicatos destacam que é importante para a geração e manutenção de emprego e renda.
Governo e Congresso Nacional chegaram a um acordo no mês passado sobre um modelo de recarga gradual da folha de pagamento. Esse entendimento ocorreu após o ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspender a medida.
Este ano, porém, os parlamentares também estenderam a medida aos municípios com até 156 mil habitantes, reduzindo a contribuição de 20% para 8%.
A proposta de Jaques Wagner deveria trazer sugestão de reembolso gradual da folha salarial dos municípios, o que não fazia parte do acordo assinado em maio.
Ainda não há acordo com o governo sobre a alíquota máxima cobrada pelas contribuições previdenciárias em 2027. Os prefeitos querem até 14%. Mas o governo defende voltar aos 20%.
O líder do governo lembra que o atual projeto pode garantir a taxa de 8% este ano, que é ano de eleições autárquicas, e os autarcas estão mais ansiosos para fechar as caixas. Num novo projeto, posteriormente, a graduação da taxa seria definida até 2027.
Após participar de reunião com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), na tarde desta quarta-feira, o secretário executivo da Fazenda, Dario Durigan, afirmou que as propostas apresentadas pelos senadores estão sendo avaliadas pelo governo.
— São várias ideias que estão sendo trazidas pelo Senado, e agora temos o papel de fazer as contas, ver o quanto isso vai nos ajudar a equilibrar as contas — disse o secretário, que acrescentou — Temos o prazo do Supremo e o prazo da política, que é o primeiro semestre deste ano, no final do semestre legislativo (julho).
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