SÃO PAULO (Reuters) – O Senado aprovou na noite desta quarta-feira o projeto de lei que estabelece um marco regulatório para a produção de hidrogênio de baixo carbono, incluindo incentivos fiscais e financeiros para o setor que deve totalizar 18,3 bilhões de reais em cinco anos, segundo informações do Agência Senado.
Ainda há emendas de senadores que foram destacadas para votação em separado e serão apreciadas em sessão a definir. O texto do PL 2.308/2023 saiu da Câmara e sofreu alterações no Senado, por isso terá que ser devolvido para apreciação dos deputados.
O PL define regras e benefícios para incentivar a criação no Brasil de uma indústria de hidrogênio de baixo carbono, combustível renovável considerado parte fundamental da transição energética global, especialmente para reduzir emissões de setores de difícil descarbonização, como transportes e pesados. indústrias.
O Brasil já possui uma série de projetos de hidrogênio “verde”, totalizando bilhões de reais em investimentos, mas estes ainda estão em fase piloto. Plantas para produção em escala comercial estão no radar de empresas de diversos setores, como a elétrica Eletrobras (BVMF:), a Petrobras (BVMF:) e a mineradora Fortescue.
O texto aprovado, sob relatoria do senador Otto Alencar (PSD-BA), prevê diferentes rotas para a produção de hidrogênio de baixo carbono, como biomassa, e outros biocombustíveis, e hidrogênio por meio da eletrólise da água, com fontes como solar, eólica, hidráulica e outros.
O PL cria o Regime Especial de Incentivos à Produção de Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono (Rehidro), com incentivos que contarão com créditos e impostos do Rehidro por um período de cinco anos.
A Rehidro suspenderá a incidência de PIS/Pasep e Cofins, inclusive de importação, na aquisição de matérias-primas, produtos intermediários, embalagens, estoques e materiais de construção fabricados por produtores qualificados de hidrogênio de baixo carbono.
Além das empresas produtoras de hidrogênio de baixo carbono, poderão participar do Rehidro aquelas envolvidas no transporte, distribuição, embalagem, armazenamento ou comercialização do produto. Também serão beneficiados aqueles que produzem biogás e eletricidade a partir de fontes renováveis para a produção de hidrogénio.
Será concedido crédito tributário proveniente da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) incidente sobre as operações de compra e venda de hidrogênio de baixa emissão e seus derivados produzidos no país, desde que os projetos atendam a determinados requisitos, como estímulo ao desenvolvimento tecnológico e redução dos danos e adaptação às alterações climáticas.
Segundo informações da Agência Senado, a previsão é que os benefícios fiscais para projetos de combustíveis cheguem a 18,3 bilhões de reais em cinco anos.
Do lado regulatório, caberá à Agência Nacional do Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) autorizar a produção, importação, transporte, exportação e armazenamento de hidrogênio.
(Por Letícia Fucuchima)
simulador emprestimo pessoal itau
bancoob codigo
quanto tempo demora para o inss aprovar um empréstimo consignado
inss extrato de empréstimo consignado
como fazer empréstimo pelo bolsa família
simulação emprestimo consignado caixa
banco bmg em fortaleza
emprestimo itaú