O Polícia Federal Nesta quarta-feira, você deverá ouvir o depoimento da ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, no caso que investiga suspeitas de assédio sexual cometidas pelo ex-ministro dos Direitos Humanos Silvio Almeida. Almeida foi demitido no dia 6 após a ONG Me Too Brasil afirmar ter recebido denúncias contra o então governante. Ele nega as acusações.
O caso deve ser investigado como assédio sexual. As informações sobre as denúncias foram publicadas inicialmente pelo portal Metrópoles. Anielle foi uma das vítimas e relatou o episódio a membros do governo.
Silvio Almeida também deverá ser ouvido no processo, mas ainda não há data marcada para a PF ouvi-lo.
Como mostrou o blog de Renata Agostini da Globo, a PF pretende adotar um novo protocolo na investigação do caso. O objetivo é preservar os denunciantes, garantindo que eles não tenham que relatar o que vivenciaram diversas vezes ao longo do processo.
Com isso, as declarações colhidas serão consideradas definitivas e valerão também para a fase processual, caso se confirmem os indícios da prática do crime e a denúncia seja acolhida pelo Tribunal.
Isto evitará que as supostas vítimas tenham que reviver os episódios a diferentes interlocutores. A liderança da PF vê o caso de Silvio Almeida como uma oportunidade para estabelecer um padrão para futuras investigações sobre episódios de assédio, assédio ou abuso sexual.
O Código de Processo Penal autoriza o juiz a ordenar a produção antecipada de provas antes do início do processo penal se existir receio fundado de que, no futuro, será muito difícil a verificação dos factos.
A PF quer levar compreensão aos casos de abuso, alegando a necessidade de proteção das vítimas. O protocolo para depoentes também pode servir de incentivo para que as mulheres decidam procurar as autoridades.
Na semana passada, Anielle chorou ao abraçar o novo titular dos Direitos Humanos, Macaé Evaristo, que tomou posse em evento no Palácio do Planalto. Evaristo é o sucessor de Silvio de Almeida, que deixou o comando da secretaria após ser acusado de assédio sexual.
Em entrevista à Globo, Evaristo já disse que quer criar mecanismos para que casos como esse não voltem a acontecer. O novo Ministro dos Direitos Humanos afirmou que é importante que seja preservada a confidencialidade dos queixosos do antigo chefe do departamento. Evaristo afirmou que o ministério realizou as “devidas investigações” sobre o caso
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