O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, disse nesta sexta-feira (27) que é preciso ter o compromisso de desestimular a escalada dos conflitos atuais, buscando soluções diplomáticas e investindo na dissuasão para reduzir a possibilidade ou necessidade do uso da força. Para ele, é preciso considerar os aspectos históricos, políticos, econômicos, científicos e tecnológicos, e não apenas a expressão militar.
“Com esta noção mais ampla, podemos ver que há mais em jogo neste choque de forças do que armas, fronteiras ou divisões de infantaria. Há cooperação, economia, ciência, progresso, respeito e tolerância, mas o jogo político é por vezes levado a cabo por líderes que não veem como viável esta solução pacífica. Refiro-me à resolução negociada de conflitos. Quem ganha com a guerra? Afinal, quem decide por isso nunca se expõe”, disse Mucio ao participar da XXI Conferência Internacional de Segurança Forte, no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro.
Segundo ele, o mundo atravessa um momento de mudanças políticas marcantes com consequências sensíveis, estabilidade regional e profundas preocupações com o novo desenho geopolítico que temos diante de nós.
“Poderíamos citar alguns exemplos preocupantes hoje, como no Médio Oriente, o conflito entre Israel e o Hezbollah. Na Europa, a questão entre a Rússia e a Ucrânia ou mesmo a situação de tensões que poderiam ser chamadas não de paz, nem de guerra, como na Caxemira, no Mar da China Meridional, na Península Coreana ou mesmo aqui na América do Sul. regiões que convivem com dúvidas, com incertezas quanto ao futuro, áreas de controvérsia, interesse, preocupação e atenção. Percebemos também que o mundo hoje vive uma nova corrida armamentista, o que pode ser facilmente percebido pelo aumento dos investimentos em defesa nos últimos anos, pela promoção de forças de defesa em países considerados pacifistas como o Japão”, afirmou o ministro.
Crime organizado
José Múcio lembrou que existe uma nova e perversa ameaça que corroe a estrutura dos países da América Latina, que é o crime organizado. Segundo ele, crimes transnacionais como o tráfico de drogas, a migração ilegal e os crimes cibernéticos ameaçam diretamente a democracia e o Estado democrático de direito.
“Há necessidade de uma ação combinada onde prevaleça a cooperação global para resolver esta ameaça, que causa tantos danos às nossas fronteiras e centros urbanos. Portanto, a participação episódica das Forças Armadas em determinado local e por determinado período de tempo, seja em operações de garantia da lei e da ordem, seja em inteligência logística ou apoio à comunicação, tem ocorrido no Brasil a fim de proporcionar uma resposta imediata e decisiva. resposta às ações de grupos criminosos hostis em território nacional”, finaliza o ministro.
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