A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) tenta derrubar decisões liminares que autorizavam candidatos da oposição a lançar pré-candidaturas para eleições internas nas seções de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul e que, na prática, abriram caminho para outros concorrentes buscar prorrogação judicial do benefício.
O Conselho Federal da OAB acionou o Superior Tribunal de Justiça (STJ) alegando que, se mantidas, as decisões “atrapalharão” o processo eleitoral, “abalarão” a paridade de armas entre os candidatos e “enfraquecerão” a organização administrativa no seções.
Segundo a OAB, as decisões “terão o efeito nefasto de prejudicar a segurança jurídica e a ordem pública da OAB e comprometer o processo eleitoral da entidade no âmbito nacional”.
As eleições para a Ordem dos Advogados estão marcadas para a segunda quinzena de novembro.
Um dispositivo aprovado em 2023 proíbe fazer campanha antes de solicitar o registro do ingresso. Entre as condutas proibidas estão a “indicação de futura candidatura ou pré-candidatura ligada ao nome do candidato ou movimento, ao futuro lema da chapa ou do grupo organizador” bem como a montagem de comissão pré-eleitoral.
A Ordem dos Advogados alegou no processo que “a advocacia continua a ter pleno direito à sua mobilização e organização prévia através da realização e participação em reuniões e reuniões preparatórias da eleição, quer individualmente quer em grupo, apenas vedando a pré-campanha caráter/campanha antecipada de tais atos.”
A regra vale tanto para as eleições seccionais quanto para a disputa pela liderança nacional da entidade.
Ao acionar o STJ, o Conselho Federal suscitou conflito de competência. Na prática, caso o pedido seja aceito, todos os advogados que quiserem contestar a norma precisarão abrir o processo em Brasília.
A oposição argumenta que o dispositivo favorece candidaturas na situação. Uma das beneficiadas pelas decisões liminares foi a advogada Vivian De Gann, que pretende concorrer ao comando da seção catarinense.
“É um movimento muito claro tentar manter uma disposição que não é sustentável, pois viola os direitos básicos dos advogados. Uma disposição que foi feita sob medida para silenciar a oposição e favorecer candidatos na situação”, afirma.
O advogado Jorge Júnior, pré-candidato no Rio Grande do Sul, classifica a norma como uma “verdadeira piada”.
Para o advogado Flavio Pansieri, pré-candidato no Paraná, a decisão partiu de “um grupo que não quer que a Ordem seja discutida além dos muros”.
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