Em sua viagem de quatro dias a Nova York, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tentou se apresentar como o principal porta-voz do chamado Sul Global ao dar um passo, ainda que incipiente, em direção a uma ampla reforma da ONU ( Organização das Nações Unidas) e exigem maior participação da região nas decisões da instituição.
Com a expectativa de vender uma agenda verde e atrair investimentos, admitiu que precisa fazer mais internamente. Exigiu, no entanto, ajuda dos países ricos, sobretudo financeiros, para uma solução para a crise climática e disse que o “planeta está farto de acordos não cumpridos”.
O principal palco de Lula foi a abertura da 79ª Assembleia Geral da ONU, na qual os presidentes brasileiros são, por tradição, os primeiros a falar. Mas o petista também manteve reunião com países considerados democráticos para discutir a defesa da democracia e o combate ao extremismo, especialmente de setores de direita.
Embora tenha deixado de fora do seu discurso na assembleia a crise político-eleitoral da Venezuela, o assunto foi levantado pelo presidente do Chile, Gabriel Boric, na reunião dos países democráticos. O chileno criticou os líderes de esquerda por não se posicionarem contra as violações dos direitos humanos cometidas por outros líderes do mesmo espectro político.
Lula conversou com as 3 principais agências de classificação de risco, Standard & Poor’s, Moody’s Rating e Ficht, para, segundo ele, apresentar pessoalmente os resultados da economia brasileira. Ele disse que as empresas não precisam ouvir apenas “Faria Lima e os empresários”, em referência à rua da cidade de São Paulo onde atuam muitas empresas do mercado financeiro. Ele disse que ofereceu uma “marca de estabilidade”. O petista gostaria de restaurar o grau de investimento do país, perdido há quase uma década.
O petista disse ainda não ver contradição em ter se reunido com o CEO global da Shell (NYSE :), Wael Sawan, em encontro que não estava previsto em sua agenda oficial. A reunião causou desconforto dentro do seu próprio governo, pois foi entendida internamente como contrária à “agenda verde” trazida a Nova Iorque. O presidente afirmou que se reuniu com uma empresa que atua no Brasil há 100 anos e que tem “contribuído dentro da lógica e das exigências da política energética do país”.
O petista fez uma defesa enfática da Palestina no início de seu discurso na Assembleia Geral, nesta terça-feira (24.09.2024), ao saudar a presença do presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas. É a primeira vez que a Palestina participa da Assembleia Geral. Seu status é o de um estado observador. A primeira-dama Janja Lula da Silva acompanhou o presidente vestindo um blazer confeccionado por artesãos palestinos. Em seu discurso, Lula disse que a ONU teve coragem de criar o Estado de Israel, mas não tem coragem de criar o Estado da Palestina.
Também recebeu o prêmio GoalKeepers, concedido pelo empresário bilionário Bill Gates, por sua atuação em políticas públicas de combate à fome, especialmente no Bolsa Família. O fundador da Microsoft (NASDAQ:) chamou o brasileiro de “inspirador” e enfatizou que o presidente passou fome quando criança. No evento, Lula afirmou que os ricos não precisam do Estado e alfinetou Gates ao dizer que considera “louvável” que o empresário tenha criado uma fundação, mas que não são as doações privadas que vão resolver a fome no mundo, mas sim a ação governamental .
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