O presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversa com jornalistas na sede das Nações Unidas, em Nova York, antes de retornar a Brasília.
O presidente fala acompanhado do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) e do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
— A participação do Brasil na conferência da ONU foi um momento para nos posicionarmos sobre algumas coisas que reivindicamos há algumas décadas. O Brasil tem insistido em tentar articular com outros presidentes a necessidade de renovar a participação na ONU para que possa resolver conflitos em países à deriva — disse Lula em entrevista coletiva na sede das Nações Unidas, em Nova York.
— Fiz questão de convidá-los porque é importante transmitir ao mundo a imagem de que no Brasil podemos exercer a democracia ao máximo mesmo diante de questões adversas — disse Lula — Quem sabe você terá que tomar iniciativa, Lira e Pacheco, Desde já, para que possamos realizar reuniões de parlamentares de todos os países do Brasil
O presidente brasileiro conversou com jornalistas antes de partir para Brasília. Mais cedo, durante a abertura da reunião ministerial do G20, em Nova York, Lula disse que o Brasil quer apresentar uma proposta de convocação de uma conferência para revisar a Carta das Nações Unidas (ONU), uma espécie de “Constituição” da entidade.
A reforma da governança global é um dos principais pilares da presidência brasileira no grupo formado pelas maiores economias do planeta.
Discurso na ONU
Na terça-feira, durante a abertura da reunião da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque, o presidente citou temas prioritários na sua política externa, como o clima, a luta contra a fome, a reforma da governação global e a paz mundial.
Desta vez, o petista subiu o tom ao falar sobre mudanças climáticas e, sem citar nomes, citou o impasse entre o dono da rede X, Elon Musk e o Judiciário brasileiro.
O presidente criticou o bilionário Musk quando disse que não se sentia intimidado por “indivíduos, empresas e plataformas digitais que acreditam estar acima da lei”. Ele disse que a liberdade é a primeira vítima de um mundo sem regras.
Com a Amazônia, o Pantanal e outras regiões do país em chamas, Lula evitou se defender de possíveis acusações contra o governo brasileiro ao dizer que não está isento de responsabilidades.
E deixou claro que não pretende pedir ajuda internacional para acabar com as queimadas, na tentativa de mostrar que o Brasil tem soberania na Floresta Amazônica.
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