A Justiça argentina ordenou, nesta segunda-feira (23), a prisão de Maduro. A captura foi solicitada à Interpol para que fossem emitidos alertas vermelhos contra o presidente da Venezuela, em meio à crise diplomática entre os dois países.
Horas antes, o TSJ (Supremo Tribunal de Justiça) da Venezuela confirmou a emissão de um mandado de prisão contra o presidente argentino, Javier Milei, a ministra da Segurança, Patricia Bullrich, e a secretária-geral da Presidência, Karina Milei.
Além da prisão de Maduro, a decisão do tribunal argentino ordenou a prisão de 30 funcionários e colaboradores do presidente venezuelano, incluindo o ministro do Interior e o líder chavista Diosdado Cabello.

A Câmara Federal de Buenos Aires considera estas pessoas responsáveis por organizar um plano sistemático para “sequestrar e torturar” cidadãos venezuelanos em seu país.
“Está comprovado que existe na Venezuela um plano sistemático de repressão, desaparecimento forçado de pessoas, tortura, homicídios e perseguições contra parte da população civil, desenvolvido – pelo menos – desde 2014 até o presente”, afirma trecho do a decisão, publicada pelo jornal La Nación.
Por que a Venezuela ordenou a prisão de Milei, antes da ordem de prisão de Maduro?

Antes de a Argentina ordenar a prisão de Maduro, Javier Milei foi acusado de “roubar” um avião cargueiro venezuelano, que foi confiscado em Buenos Aires em 2022 e entregue aos Estados Unidos em fevereiro deste ano.
O mandado de prisão contra o argentino alega “roubo qualificado, lavagem de dinheiro, simulação de fatos puníveis, privação ilícita de liberdade, interferência ilícita na segurança operacional da aviação civil, utilização de aeronaves, além de associação criminosa”, segundo a AFP.

A relação diplomática entre a Venezuela e a Argentina tem-se deteriorado desde que Milei se tornou presidente. Após a reeleição de Maduro em julho, que não foi reconhecida pelo governo argentino, os dois países anunciaram a retirada dos diplomatas.
A divulgação dos resultados eleitorais desencadeou protestos na Venezuela, que deixaram 27 mortos, quase 200 feridos e mais de 2.000 detidos, segundo dados oficiais.
*com informações da AFP
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