Naim Qasem, número 2 do grupo extremista Hezbollah, afirmou neste domingo (22 de setembro de 2024) que a guerra contra Israel “entrou numa nova fase”. A declaração ocorreu depois que o grupo lançou 150 foguetes contra território israelense.
O ataque do Hezbollah foi uma retaliação ao ataque aos pagers no Líbano. O grupo extremista culpa Israel pelo ataque. Tel Aviv nega a autoria. 37 pessoas morreram e 2.750 ficaram feridas, incluindo o embaixador do Irão no Líbano, Mojtaba Amani.
Segundo a Reuters, o Hezbollah confirmou que pelo menos 16 dos seus membros morreram. Entre eles estariam comandantes de alto escalão do grupo extremista libanês, como Ibrahim Aqil e Ahmed Wahbi.
Qasem, número 2 do Hezbollah, disse que um cessar-fogo na Faixa de Gaza interromperia os ataques do Hezbollah, um aliado do Hamas, contra Israel. Ele disse que a “solução militar israelense” representa um “dilema” contra Tel Aviv.
EXPLOSÕES DE PAGERS
Uma série de explosões de pagers na terça (17 de setembro de 2024) e na quarta (18 de setembro) no Líbano resultou na morte de 37 pessoas. O governo libanês e o Hezbollah acusam Israel de ser o responsável pela invasão dos dispositivos, usados por membros do grupo extremista.
Pagers são dispositivos usados para receber alertas e mensagens curtas. Eles ainda são usados para comunicação em locais devido à sua confiabilidade, apesar da proliferação de telefones celulares – e posteriormente de smartphones – ter reduzido sua circulação.
O uso de comunicadores analógicos foi recomendado pelo líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, em fevereiro, para evitar o rastreamento por parte de Israel. Segundo a agência estatal Al Jazeera, do Qatar, e a IRNA, do Irão, estes dispositivos continham cargas explosivas com peso inferior a 50 gramas. O governo libanês aconselhou a população a descartar imediatamente os pagers.
ITAMARATY CONDENA ATAQUE
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) condenou o bombardeio realizado pelo Exército israelense em Beirute, capital do Líbano.
Em comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros afirmou estar a acompanhar, “com forte preocupação, este último episódio de escalada de tensões na região” e apelou ao cessar-fogo.
“O Brasil insta as partes envolvidas a exercerem a máxima contenção e a cessarem imediatamente os ataques, que ameaçam levar a região a um conflito em grande escala”, declarou o Itamaraty.
O ministério disse que monitora a situação dos brasileiros no Líbano e está prestando as orientações necessárias por meio da embaixada em Beirute.
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