Depois que alguns usuários relataram que conseguiram acessar novamente o X no Brasil nesta quarta-feira, a plataforma afirmou, em comunicado publicado no final da noite, que está trabalhando com o governo brasileiro para retornar “muito em breve para o povo do Brasil”.
Parece que o trabalho já está sendo feito: as principais contas suspensas judicialmente pelo Supremo Tribunal Federal (STF) já parecem estar retidas novamente, incluindo nomes como Allan dos Santos, Monark, Daniel Silveira e Rodrigo Constantino.
O bloqueio da rede social no país foi ordenado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após uma briga envolvendo o descumprimento da empresa de decisões envolvendo o bloqueio de contas e ataques do bilionário Elon Musk, dono de X, ao magistrado.
Segundo a plataforma, a mudança “resultou no restabelecimento inadvertido e temporário do serviço aos usuários brasileiros”. Em seguida, diz esperar que o serviço “se torne inacessível novamente em breve”. “Continuamos nossos esforços para trabalhar com o governo brasileiro para retornar o mais rápido possível ao povo do Brasil”, finaliza o comunicado.
Como X voltou?
A equipe técnica da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) constatou esta manhã que o conteúdo X foi colocado em redes de servidores, chamadas CDNs (Content Delivery Networks), onde só foram localizados na véspera.
Com isso, os endereços exclusivos que identificam os dispositivos na internet (chamados IPs) dessas novas redes em uso não foram bloqueados. Dessa forma, os usuários que foram direcionados para esses novos servidores tiveram o acesso restabelecido.
A OX funcionava por meio de servidores próprios, mas agora também utiliza empresas que prestam serviços de entrega de conteúdo, conhecidas como CDN. Quando foi determinada a suspensão do X no Brasil, os endereços vinculados a esses servidores foram bloqueados. Com a mudança, o veto não chegou mais à rede social, e X acabou “driblando” a decisão do Supremo.
Agora, para que o X fique offline novamente, os novos serviços precisam suspendê-lo. Caso isso não aconteça, Carlos Affonso, diretor do Instituto de Tecnologia e Sociedade (ITS) e professor da Faculdade de Direito da Uerj, explica que a única forma de derrubar a rede social no país seria bloquear as empresas provedoras:
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