A provação política do presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, vereador Carlos Augusto Borges (PSDB), “Carlão”, parece estar longe de terminar com o risco crescente de nem conseguir ser reeleito no pleito de outubro 6º. este ano.
Na acelerada dinâmica eleitoral, em apenas um ano, Carlão passou de cisne a patinho feio, passando da confortável posição de ser o nome certo do PSB como pré-candidato a prefeito da Capital para a incômoda situação de nem estar mais no poder. os planos do PSDB. para preencher a vaga de pré-candidato a vice-prefeito.
Agora, após ser preterido pelo próprio PSB, que optou por apoiar a pré-candidatura de Tucana a prefeito de Campo Grande, o “orgulhoso” presidente da Câmara de Leis municipal acompanha apreensivamente a chegada cada vez mais assustadora da sombra da derrota às urnas para o cargo de vereador.
Isto porque as projeções para a próxima legislatura da Câmara Municipal da Capital dão como certo que as eleições autárquicas deste ano deverão repetir o que aconteceu nas eleições de 2016 e 2020, quando a renovação da Casa de Leis rondou os 50%.
Ou seja, dos actuais 29 vereadores, entre 13 e 16 vereadores deverão regressar para a XII Legislatura, em 2025, lembrando que nas duas últimas eleições autárquicas os eleitores não votaram nos vereadores, votaram no partido, ou seja , tivemos uma votação partidária.
Portanto, para se tornar vereador em Campo Grande nas eleições municipais deste ano, o partido terá que somar cerca de 15.500 a 16.000 votos, lembrando que ainda há outro superávit, a famosa soma “80-20”, ou seja, se um partido atinge 80% dos votos, é o maior superavitário e o candidato mais votado recebe 20%, ocupa uma das cadeiras.
Na quarta questão, temos a situação dos mais votados, que foi decidida na última resolução e na votação do Congresso Nacional e também na interpretação do Superior Tribunal Federal (STF). Portanto, o partido para eleger um vereador terá que fazer, além dos 16 mil votos, a soma dos “80-20” e o restante, o mais votado.
ENTENDER
Se tomarmos como exemplo um dos partidos que disputam as eleições municipais deste ano em Campo Grande, como o PSDB, que atualmente conta com sete vereadores, além de quatro fortes pré-candidatos, deveria ter, no máximo, seis cadeiras, duas dos quais estão em fase de renovação. , ou seja, dos sete, apenas quatro retornam.
O mesmo poderá acontecer com o PP, que tem oito vereadores, mas, como é uma votação partidária, um terá que escrever partido para o outro. Em relação às placas que vimos até agora, há algumas que terão dificuldade em criar legendas.
É o caso, por exemplo, da Democracia Cristã, que conta com uma chapa de vereadores pequenos. Outro partido que pode ter dificuldade em formar partido é o PRD, do ex-senador Delcídio do Amaral.
Porém, o que mais chama a atenção é o PSB, de Carlão, que na eleição para deputado estadual não fez legenda nem na soma “80-20” e Paulo Duarte só entrou porque cassaram o mandato de Rafael Tavares, obrigando o Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS) teve que realizar nova recontagem de votos.
Ainda nas eleições de 2022, tivemos o exemplo do deputado estadual Lídio Lopes (sem partido), que na época estava no Patriota e acabou formando partido apenas através da soma “80-20”, que lhe garantiu uma vaga no Assembleia Legislativa, pois obteve mais de 20% dos votos, porém o partido não atingiu o quociente eleitoral.
Nas eleições deste ano, Carlão corre o mesmo risco no PSB de não conseguir a reeleição de um partido, pois foi o único eleito pelo partido nas eleições de 2020, enquanto Francisco Veterinário, que recebeu 4,2 mil votos, foi 4º com mais votos. naquela eleição, perdeu a cadeira para o atual presidente da Câmara das Leis.
Por outro lado, os pré-candidatos dentro do PSB sabem que irão subscrever Carlão porque ele deverá ter cerca de 5 mil votos, podendo até ter mais. Porém, para eleger um vereador, é preciso dar cerca de 16 mil votos ou a soma “80-20”. A probabilidade do vereador chegar aos 20% é alta, mas é muito complicado o PSB chegar aos 80%, inviabilizando a reeleição de Carlão neste ano.
DERROTAS SUCESSIVAS
Nos últimos meses, o presidente Carlão acumulou sucessivas derrotas políticas. Se no início do ano passado vendeu a imagem de pré-candidato a prefeito da Capital pelo PSB, com o passar dos meses acabou sendo preterido pelo partido, que optou por apoiar a pré-candidatura de Tucana a prefeito.
Ele também teve frustradas as esperanças de se tornar vice-presidente na chapa do deputado federal Beto Pereira (PSDB) para prefeito da Capital. Além do mais, Carlão tentou interferir no Plano Diretor e teve emendas (inseridas de última hora) vetadas pela prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), e ainda foi derrotado em uma rixa pessoal com seu novo colega na Câmara , vereador Gian Sandim (PSDB).
Além disso, com os últimos episódios protagonizados pelo parlamentar na Justiça Eleitoral e até na Justiça Comum, a imagem do “orgulhoso” presidente da Câmara Municipal acabou manchada aos olhos da população e até mesmo entre seus colegas da Câmara Municipal. Casa.
Segundo interlocutores do parlamentar ouvidos pelo Correio do Estado, o conselho é que ele se concentre em buscar a reeleição antes que o cenário político se torne ainda mais desfavorável, correndo o risco de até não conseguir viabilizá-lo a tempo.
Fontes ouvidas pela reportagem revelaram que o fato de o horizonte eleitoral para 2025 projetar a eleição para a Câmara de Leis de novos líderes políticos – e até de figuras consagradas, como o ex-prefeito Marquinhos Trad (PDT) – enfraquece imediatamente a até então calma”. reinado” de Carlão à frente do Conselho de Administração.
Assine o Correio do Estado
emprestimo consignado para representante legal
itau refinanciamento consignado
consultar contrato banco pan
banco pan empréstimo consignado
emprestimos para militares temporarios
lojas de empréstimo