O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou o projeto de lei que prevê o reembolso gradual da folha salarial de 17 setores da economia e de pequenos e médios municípios, e define compensação pela renúncia fiscal que a medida gerará neste ano. O texto do que hoje é a Lei 14.973 foi publicado em edição extra da Diário Oficial da União nesta segunda-feira, 16, e sancionada com vetos.
A lei prevê redução gradual de impostos a partir do próximo ano e até 2027. A isenção em 2024 substitui a contribuição previdenciária patronal de 20% sobre a folha de pagamento por uma tributação de 1% a 4,5% sobre a receita bruta. A partir do ano que vem, os empresários passarão por uma cobrança híbrida, que mesclará parte da contribuição sobre a folha de pagamento com o imposto sobre a receita bruta.
Vetos
O DOU traz a mensagem presidencial com a justificativa dos vetos realizados ao texto aprovado pelo Congresso Nacional. Um dos dispositivos vetados foi o artigo 19 do Projeto de Lei, na parte em que estabelece o Capítulo II-A e na parte em que inclui o art. 15-A da Lei nº 13.988, de 14 de abril de 2020. O Capítulo II-A cria os Centros de Cobrança e Negociação de Créditos Não Tributários, com competência transversal para a realização de contratos de transação de resolução de disputas relativas ao contencioso administrativo ou judicial ou à cobrança de dívidas registradas como dívida ativa ou de titularidade da União, de autarquias e de fundações de titularidade de pessoas físicas ou jurídicas, observadas as regras aplicáveis à operação de cobrança de dívida ativa de que trata esta Lei, ressalvadas as questões que envolvam créditos tributários.
Segundo a justificativa do veto, a inclusão feita pelo dispositivo “introduz, detalhadamente, o sistema de centrais de arrecadação e negociação de créditos não tributários, atribuindo competências, com base em seu conteúdo, transversalmente às unidades administrativas do Poder Executivo Federal , para meios de propor uma iniciativa parlamentar”. “Assim, o dispositivo, por implicar alterações na organização e no funcionamento da Administração Pública, exige iniciativa de proposta legislativa do titular do Poder Executivo, nos termos do artigo 61, II, ‘e’, do Constituição, de modo que o preceito sofre do vício da inconstitucionalidade”.
Também foi vetado o artigo 24, que definia que seriam destinados recursos prioritários à AGU e ao Ministério da Fazenda para o desenvolvimento de sistemas de cobrança e soluções negociáveis de conflitos para a Advocacia-Geral da União e a Receita Federal. “Apesar das boas intenções do legislador, o dispositivo vai contra o interesse público, pois restringe a alocação de recursos prioritários ao desenvolvimento de sistemas de cobrança e soluções negociáveis de conflitos a órgãos específicos, o que prejudica a adoção de critérios de oportunidade e conveniência na alocação de recursos para a política pública de regularização de crédito”, diz a justificativa do veto.
Outro dispositivo vetado foi o artigo 26, que diz que o Executivo nomeará, no prazo de 90 dias, o responsável pelos custos de desenvolvimento, disponibilização, manutenção, atualização e gestão administrativa de um sistema unificado de constituição, gestão e arrecadação de não- créditos tributários na fase administrativa de órgãos e fundações públicas federais. Na avaliação da AGU, o dispositivo em questão fere a Constituição, ao impor prazo para que o chefe do Executivo Federal nomeie uma unidade administrativa responsável pelas tarefas elencadas. “Essa exigência representaria interferência indevida do Poder Legislativo nas atividades do Poder Executivo, uma vez que a direção superior da administração pública federal é de competência exclusiva do Presidente da República.”
Outro veto, sugerido pelo Ministério da Fazenda, foi o artigo 48, que diz que os recursos existentes em contas de depósito ou que tenham sido repassados ao Tesouro Nacional – recursos esquecidos – poderão ser reclamados das instituições financeiras até 31 de dezembro de 2027. Ao justificar o veto , o governo argumentou que “o dispositivo vai contra o interesse público, pois designa um prazo para reclamação de recursos esquecidos em contas de depósito que conflita com o prazo previsto para o mesmo fim nos artigos 45 e 47 da proposta”.
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