“É claro que a democracia não escolhe lado”
Senador Marcos Rogério (PL-RO) sobre o apoio do vice-líder de Lula ao impeachment de Moraes
Mendonça não vai ‘cortar o pano’ para assédio sexual
As chances do ministro André Mendonça (STF), relator do caso, “pegar leve” ao ex-ministro dos Direitos Humanos Silvio Almeida, envolvido no escândalo sexual em que a ministra Anielle Franco (Igualdade Racial) está entre as vítimas, são remotas. . Caberá a Mendonça decidir se abre um processo contra Almeida, agora também sob suspeita de estar por detrás de ameaças ao sociólogo Leonardo Pinho, seu antigo assistente e testemunha-chave das graves acusações de assédio sexual.
Fogueira das vaidades
Ex-diretor do Ministério dos Direitos Humanos, o sociólogo foi demitido pelo ciumento Almeida após participar de um encontro com Janja.
Testemunha ameaçada
Leonardo Pinho pediu inclusão no programa federal de Proteção aos Defensores dos Direitos Humanos, semelhante à proteção a testemunhas.
Situação só piora
Acusado “apenas” de assédio sexual, o ex-ministro poderá agora mesmo ser investigado por tentativa de intimação e coação de testemunhas.
Não será barato
Pessoas que o conhecem de perto dizem que o ministro André Mendonça jamais permitiria que crimes como esse fossem relativizados.
Parlamentares gastaram R$ 166 milhões em ‘fluff’
Deputados e senadores não têm piedade do contribuinte que apoia luxos como aviões, viagens, combustível e alimentação pelas suas excelências. O projeto parlamentar, como chamam de “orçamento de compensação”, atingiu R$ 166,6 milhões este ano. Eles gastam como se não houvesse amanhã, usando os fundos para cobrir quaisquer despesas. Os deputados recebem entre R$ 36,6 mil e R$ 51,4 mil por mês. Senadores, de R$ 21 mil a R$ 44,2 mil, dependendo do Estado de origem.
É outra coisa
O dinheiro nada tem a ver com os salários generosos das excelências: R$ 44.008,52. Em 2025 foi aprovado reajuste, passando para R$ 46.366,19.
Vai piorar
Na Câmara, o fluff já consumiu R$ 149,5 milhões. Do lado do Senado, foram gastos R$ 17 milhões sem piedade. E o ano ainda não acabou.
Alma do negócio
Preocupados com sua imagem, os deputados gastaram R$ 56,3 milhões em publicidade pessoal. Foi o maior tipo de despesa fofa deste ano.
Memória muito curta
Após a Lava Jato recuperar R$ 6 bilhões roubados da Petrobras, Lula disse que o objetivo da operação não era combater a corrupção, mas sim “prejudicar” a estatal. Apostando na sua memória curta, já “esqueceu” que foi condenado por corrupção, etc., em todas as instâncias judiciais.
Taxado em seu labirinto
Fernando Haddad (Finanças) aumentou as expectativas de inflação para 2024: passou de 3,9% para 4,25%, mas garante “crescimento do PIB”. Para 2025, revisou para baixo a expectativa para o Produto Interno Bruto.
Dinheiro, detalhe
A ordem do ministro Alexandre de Moraes de transferir R$ 11 milhões da Starlink para a União representa cerca de uma semana de faturamento no Brasil para a empresa da qual Elon Musk é sócio minoritário.
Selagem abundante
Um grupo de senadores defende a ideia, relatada por um petista, é claro, de incluir na Constituição o “direito fundamental” ao ar de boa qualidade. Não houve necessidade de sugerir o direito ao calor no inverno ou à chuva no Sertão.
E o companheiro?
Frustrado por não conseguir engordar Guido Mantega na Vale, Lula atirou nos salários dos presidentes da empresa e da Eletrobras. Em relação aos salários do Marajá na Petrobras, ele nada disse.
Sem fôlego
Curiosamente, o site da Câmara dos Deputados registrou um problema parcial nas páginas dos parlamentares na sexta-feira (13). Tudo estava disponível, exceto o que registra as despesas de suas excelências. Hum…
Partida difícil
Mesmo com o desempenho altamente elogiado do candidato democrata na imprensa, a diferença entre Kamala Harris e Donald Trump na média nacional de pesquisas FiveThirtyEight é a menor desde 12 de agosto, 2,6%.
Pequena comparação
Dados da Similarweb mostram que o X (antigo Twitter) ainda é o 11º site mais acessado do Brasil, muito à frente do gov.br, por exemplo, o maior do governo federal. O Google ainda está, de longe, em primeiro lugar.
Pensando nisso…
…na Praça dos Três Poderes não se movimenta em time que está perdendo.
PODER SEM PUDADE
Faísca nos olhos
O coronel Toniquinho Pereira era líder político em Itapetininga (SP), quando foi obrigado a receber o governador, seu adversário, na estação ferroviária de Iperó. Cheio de má vontade, assim que o trem chegou à estação, Toniquinho queixou-se imediatamente ao gerente da estação: “Me deu uma faísca no olho…” O ferroviário dispensou: “O trem é elétrico, coronel. Não emite faísca.” Toniquinho insistiu: “Então foi um quilowatt”.
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Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos
www.diariodopoder.com.br
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