O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comemorou nesta quinta-feira (12) a aprovação nesta quarta-feira (11), na Câmara dos Deputados, da proposta de amortização gradual da folha salarial de 17 setores da economia e das despesas previdenciárias de municípios com até 156 mil habitantes. Estes sectores e municípios beneficiam de reduções fiscais que, na visão do governo, desequilibram as contas públicas.
“O consenso de ontem [quarta-feira] foi muito difícil. Mais de 10 anos tentando rever isso e ninguém conseguiu. Agora chegou o momento de envolver o Supremo, o Senado e a Câmara. Chegou a hora de colocar ordem nesse programa que custou mais de R$ 200 bilhões”, disse Haddad sobre o programa Bom dia, Ministrodo Empresa Brasileira de Comunicação (EBC).
O ministro Haddad defendeu a necessidade de equilibrar as contas públicas que, desde 2015, registram saldos negativos. Segundo ele, não é possível continuar beneficiando as empresas com o poder de lobby no Congresso Nacional, enquanto os cortes de gastos são impostos à população mais pobre.
“Você sai de uma empresa grande por 10 anos sem pagar imposto. Então, você quer fazer um reajuste tributário em cima do salário mínimo, do Bolsa Família? Alguém tem que pagar a conta, certo? Eu sei que há muito lobby por aí. Não há lobby pobre em Brasília. Você não vê manifestações de pobres pedindo benefícios. O que você tem é lobby empresarial, né?”, completou.
Grupos empresariais vinham pressionando o Congresso Nacional para que mantivesse a isenção para os 17 setores da economia com o argumento de que a medida mantinha empregos nessas atividades. No entanto, o governo alega que a isenção não teve qualquer efeito na manutenção do emprego e que estava a colocar em risco o equilíbrio da Segurança Social.
“Temos a energia necessária e o entendimento do Congresso de que essa fase acabou, essa fase da ‘agenda bomba’ tem que acabar em busca de mais transparência, de oferecer apoio a quem precisa. E há empresas que precisam de apoio. Indústrias nascentes, áreas estratégicas, áreas sensíveis”, explicou Fernando Haddad.
Entender
Em 2023, o Legislativo estendeu a isenção até 2027. O governo vetou a proposta, mas o Congresso Nacional derrubou o veto. Em seguida, o governo recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF), que entendeu que o projeto aprovado não indicava de onde viria o dinheiro para repor as perdas nos cofres públicos e, por isso, fixou prazo até esta quarta-feira, para que que as fontes de financiamento desta isenção poderiam ser indicadas.
Em resposta, o Congresso aprovou a reintegração gradual até 2027, aumentando as alíquotas em 5% ao ano e indicando formas de compensação para que o benefício não afete as contas públicas.
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