A Polícia Federal (PF) ouviu nesta terça-feira, 10, uma mulher que se declarou vítima de assédio sexual por parte de Silvio Almeida, ex-ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, demitido do cargo após denúncias de assédio sexual feitas à ONG Me Too Brasil veio à tona. Entre as vítimas estaria a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco. Almeida continua a negar as acusações.
O depoimento da suposta vítima faz parte da investigação conduzida pela PF, que será encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF) na quarta-feira, 11, onde será decidido se o tribunal tem competência para julgar o caso. A decisão de encaminhar o caso ao STF antes da formalização da investigação visa evitar questionamentos ou tentativas de invalidar a investigação no futuro.
O caso foi revelado pelo site Metrópoles nesta quinta-feira, 5. A ONG afirmou, em nota, que foi denunciada por pessoas ligadas ao governo. O Estadão apurou que membros do governo sabiam do caso de Anielle Franco há pelo menos três meses. A denúncia chegou ao Palácio do Planalto, mas não foi levada adiante porque a ministra não a formalizou, sob a justificativa de que não queria prejudicar o governo.
Logo após a exposição do caso, o então ministro publicou nota e recorreu às redes sociais para se declarar alvo de acusações sem provas. Almeida também pediu ao tribunal que a organização prestasse esclarecimentos.
“Pela minha luta e pelos compromissos que permeiam minha carreira, declaro que incentivarei a realização de investigações criteriosas e indistintas. Os esforços empreendidos para ter um país mais justo e igualitário são frutos de lutas coletivas e não podem sucumbir a ações individuais. desejo. Estou mais interessado em provar minha inocência. Que os fatos sejam expostos para que eu possa me defender dentro do processo legal”, afirmou.
Como mostra o EstadãoA situação de Almeida no governo era insustentável e os ministros Jorge Messias (Procurador-Geral da União), Vinícius Carvalho (Controladoria-Geral da União) e Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação Social da Presidência) tentaram convencer o então titular da pasta de Direitos Humanos para entregar o cargo, o que ele já estava relutante em fazer.
No encontro com Lula, na sexta-feira, 6, recebeu mais uma chance de entregar sua carta de demissão, o que negou, justificando que renunciar seria confessar culpa. Em nota, após ser demitido, Almeida declarou que pediu ao presidente que o destituísse, “a fim de conceder liberdade e isenção às investigações, que devem ser realizadas com o rigor necessário e que possam apoiar e acolher toda e qualquer vítima”. de violência. Será uma oportunidade para eu provar minha inocência e me reconstruir”, afirmou.
Após a demissão do então colega, na sexta-feira, Anielle publicou uma nota nas redes sociais elogiando a decisão do governo e criticando quem relativiza os episódios de violência.
Almeida é o quarto ministro a cair desde o início do governo Lula. Ele e o ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Gonçalves Dias, são os únicos demitidos por denúncias veiculadas na imprensa. O deputado estadual de Minas Gerais, Macaé Evaristo (PT), substituiu Almeida no comando da secretaria de Direitos Humanos.
simulador emprestimo pessoal itau
bancoob codigo
quanto tempo demora para o inss aprovar um empréstimo consignado
inss extrato de empréstimo consignado
como fazer empréstimo pelo bolsa família
simulação emprestimo consignado caixa
banco bmg em fortaleza
emprestimo itaú