O ex-técnico Pablo Marçal (PRTB) ultrapassou o prefeito Ricardo Nunes (MDB), alcançou 24,4% das intenções de voto e agora está empatado tecnicamente com Guilherme Boulos (PSOL), com 28%, na disputa para prefeito de São Paulo, segundo pesquisa da AtlasIntel divulgado nesta quarta-feira (11). Nunes aparece em terceiro com 20,1%.
É a primeira vez que Marçal aparece à frente do autarca fora da margem de erro, neste caso de dois pontos percentuais (pp), embora por uma vantagem mínima.
O influenciador cresceu 8,4 pp em relação à rodada anterior da pesquisa, divulgada em 20 de agosto, mantendo a tendência de alta. Boulos oscilou negativamente em 1 pp (tinha 29%) e Nunes em 1,9 pp (tinha 22%).
No segundo pelotão, Tabata Amaral (PSB) registrou 10,7% (anteriormente 12%), José Luiz Datena, 7,2% (anteriormente 10%), e Marina Helena (Novo), 4,7% (anteriormente 4,3%). Ricardo Senese (UP) tem 0,7% (antes era 0,2%) e João Pimenta (PCO) continua sem pontuar. Brancos e nulos são 2,5% e 1,7% não sabiam.
O nível de confiança da pesquisa é de 95%. Foram realizadas 2.200 entrevistas entre os dias 5 e 10 de setembro através da metodologia de recrutamento digital aleatório, em que o questionário é aplicado via internet. A pesquisa foi registrada na Justiça Eleitoral sob protocolo SP-01125/2024.
Segunda rodada
A Atlas também mediu cenários de segunda rodada. Boulos e Marçal continuam empatados tecnicamente. O candidato do PSOL tem 44,1%, contra 43,2% do ex-técnico – a pontuação anterior era de 38% a 35%. Brancos e nulos são 12%, e indecisos, 0,7%.
O psolista, porém, seria derrotado em um possível segundo turno contra Nunes. O prefeito cresceu 4,7 pontos percentuais e chegou a 45,7% contra 38,5% de Boulos (que antes tinha 37%). Brancos e nulos representam 13,6% e os indecisos representam 2,2%.
Nunes também seria o vencedor no segundo turno contra Marçal por 48,2% a 29,2%, uma diferença de 19 pontos percentuais, a maior registrada em todos os cenários. Neste caso, 21,7% dos entrevistados afirmaram que votariam em branco ou anulariam a votação e 1% não soube responder. Não há série histórica de pesquisas nesse confronto.
Tabata também venceria Marçal se houvesse um segundo turno entre os dois. O candidato do PSB teria 49,8% contra 43,4% do ex-técnico. Brancos e nulos são 5,9% e há 0,9% de indecisos. Ela está tecnicamente empatada com Nunes por 42% contra os 40,4% dele – brancos e nulos são 15,6% e indecisos 2% -, e com Boulos, já que ambos aparecem com 33,8% das intenções de voto. Neste último cenário, os brancos e nulos representam 30,3% e os indecisos representam 2,1%.
Imagem de candidatos e líderes políticos
A Atlas também perguntou aos entrevistados se eles têm uma imagem positiva ou negativa dos candidatos a prefeito. Pablo Marçal tem o maior percentual de respostas positivas, com 40%, seguido por Tabata Amaral (35%), Guilherme Boulos (32%), Ricardo Nunes (30%), Marina Helena (29%) e Datena (22%).
Boulos tem a imagem mais negativa, com 59%, ao lado de Datena, com 56% e Nunes, com 55%. Marçal tem 52% neste quesito, seguido de Tabata com 39% e Marina com 20%.
O líder eleitoral com melhor imagem é Tarcísio de Freitas (Republicanos), apoiador de Nunes, que é bem visto por 51% dos entrevistados, contra 45% que o veem de forma negativa. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que faz campanha por Boulos, é visto de forma negativa pela maioria dos paulistanos, 52%. Outros 41% consideraram sua imagem positiva.
Jair Bolsonaro (PL), outro apoiador de Nunes, é visto positivamente por 35%, índice inferior ao de Marçal, que busca se firmar entre o eleitorado bolsonarista. A imagem do ex-presidente é negativa para 60% do eleitorado.
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