O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta 6ª feira (6 de setembro de 2024) que o atual momento político da Venezuela é “uma bagunça” e evitou classificar o presidente Nicolás Maduro (Partido Socialista Unido da Venezuela, à esquerda) como ditador. O petista disse não reconhecer o resultado das eleições presidenciais realizadas em 28 de julho porque nem o governo nem a oposição conseguiram provar quem ganhou as eleições.
“Acho que é mais um rolo. […] Olha, eu acho que o comportamento de uma pessoa madura é um comportamento que deixa a desejar”, disse Lula em entrevista à rádio Difusora, de Goiânia (GO), após ser questionado duas vezes se o regime de Maduro não poderia ser classificado como uma ditadura. .
Lula defendeu mais uma vez a realização de novas eleições no país, como uma espécie de 2º turno entre Maduro e o candidato da oposição, Edmundo González Urrutia (Plataforma Democrática Unitária, centro-direita). A ideia já foi rejeitada por ambos os lados e tratada como irracional por outros países.
“Acho que Maduro, como presidente, deveria dizer o seguinte: vou provar que sou o favorito do povo aqui, vou convocar novas eleições, mas ele não o faz”, disse.
Lula disse que outra alternativa seria Maduro formar um governo de coalizão, com a participação da oposição.
“Aqui no Brasil a maioria dos partidos que estão no meu governo não me apoiaram. Depois que ganhei as eleições eu tive que governar, e para governar tenho que ter maioria na Câmara e no Senado. […] Então, tenho que conversar e tenho que conversar com quem não votou em mim”, disse.
Mesmo diante das dificuldades de negociar uma solução pacífica para o imbróglio com Maduro, Lula disse que não pretende romper relações com o país vizinho. Ela também criticou as sanções impostas por outros países, como os Estados Unidos, alegando que prejudicam o povo venezuelano e não o presidente.
O presidente disse que iniciou seu relacionamento com o país vizinho pouco antes de assumir seu primeiro mandato como presidente da República, em 2002. Já eleito, o petista entrou em contato com o então ex-presidente venezuelano Hugo Chávez, a pedido de o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), para mediar a liberação de um navio a gasolina ao país vizinho para aplacar uma greve da petrolífera venezuelana.
“Comecei a ter um relacionamento com a Venezuela lá. Depois tive um ótimo relacionamento com o país. Tivemos um superávit comercial de quase US$ 5 bilhões. A Venezuela consumiu tudo o que produzimos naquele país. Aí Chávez morreu, Maduro entrou e as coisas começaram a se comportar de maneira diferente”, disse ela.
Ao comentar a situação do país vizinho, Lula criticou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), seu principal adversário político. “Acho que aqui no Brasil aprendemos a criar democracia com muito sofrimento. E você vê, quando um cara é extremista, ele não aceita isso. Bolsonaro ficou trancado dentro de casa chorando por quase um mês, o que ele deveria fazer para me impedir de assumir o cargo? Como era um covarde, não teve coragem de assumir, partiu para os Estados Unidos e deixou lá suas ‘lutas’ para se revoltar nas portas do quartel militar com a intenção de não me deixar assumir”, ele disse.
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