O plenário do Senado deve apreciar a indicação do atual diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, para a presidência do banco no dia 8 de outubro, após o primeiro turno das eleições municipais. A data foi definida pelo presidente da Câmara, senador Rodrigo Pacheco (PSD/MG).
Rodrigo Pacheco também pediu ao presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), senador Vanderlan Cardoso (PSD/GO), que realizasse a audiência do Galípolo antes dessa data. O indicado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à presidência do BC deverá passar por audiência e votação na CAE antes de ser analisado pelo Plenário do Senado.
O senador Rodrigo Pacheco lembrou que o período eleitoral tem baixo quórum no Parlamento e, por isso, decidiu data posterior ao primeiro turno das eleições municipais.
“É esta primeira semana após a eleição que permitirá a todos os senadores, mais ou menos envolvidos nas campanhas eleitorais, exercerem o seu relevante papel político, que é político-eleitoral, e estarem aqui, no Senado Federal, presencialmente ”, argumentou o senador.
O líder da oposição no Senado, senador Marcos Rogério (PL/RO), pediu que a votação fosse realizada até depois do segundo turno para dar mais tempo ao indicado para conversar com todos os senadores.
“É preciso que esse indicado, antes de ser questionado na CAE, tenha oportunidade de conversar com todos os senadores”, destacou.
O líder do governo, senador Jaques Wagner (PT/BA), considerou que Gabriel Galípolo já conversou com mais de 30 senadores e que terá tempo para falar com todos antes do dia 8 de outubro.
“Acho que é tempo suficiente. O nome não é um nome, como dizem, tirado da cartola, porque ele já é diretor do Banco Central há um ano. Ele conseguiu construir um relacionamento até com o atual presidente [do BC]”, argumentou.
A assessoria de imprensa do presidente da CAE, senador Vanderlan, informou que ainda não há data para audiência e votação da indicação no colegiado.
Galípolo
O economista Gabriel Galípolo é diretor de Política Monetária do Banco Central, cargo que ocupa desde julho de 2023. Foi secretário de Economia e Transportes do governo de São Paulo; Trabalhou na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), no Centro Brasileiro de Relações Internacionais e no Banco Fator, instituição que fundou. Em 2023, assumiu o cargo de secretário executivo do Ministério da Fazenda, até ser indicado e aprovado para a diretoria do BC.
Se aprovado pelo Senado, Galípolo assumirá a presidência do Banco no lugar de Roberto Campos Neto. Indicado pelo governo anterior, Campos Neto é criticado pelo atual governo por manter juros elevados. O mandato de Campos Neto termina em 31 de dezembro.
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