A equipe de Guilherme Boulos, candidato do PSOL a prefeito de São Paulo, acusou seu adversário Pablo Marçal (PRTB) de alterar o direito de resposta do PSOLista vídeo publicado em seu perfil no Instagram na madrugada desta terça-feira, 3. Segundo a campanha Boulos , Marçal teria descumprido decisão judicial ao modificar o início do vídeo do deputado federal, inserindo uma tela escura que transformava a visualização do conteúdo em um quadrado preto em seu feed na rede social.
O Estadão teve acesso ao cumprimento provisório da sentença, impetrado pela equipe do psolista, que pede à Justiça Eleitoral que republice o vídeo na forma original, tal como foi enviado a Marçal, “com a imagem da capa de Boulos extraída do vídeo pelo A própria ferramenta do Instagram”. Além disso, a defesa pede que o vídeo fique disponível por pelo menos 48 horas após a reexibição do material.
Boulos diz ainda, no documento, que “o arguido atrasou a publicação do vídeo nas suas redes por cerca de 11 horas, o que ocorreu por volta das 00h30, esperando deliberadamente o momento em que as publicações teriam menor alcance para cumprir a decisão”. ” O direito de resposta foi concedido ao deputado após o ex-técnico insinuar, sem apresentar provas, que o psolista era usuário de drogas. A equipe do candidato do PRTB foi procurada para a reportagem, mas não respondeu até a publicação do texto.
No vídeo, intitulado “Ocupando as redes de Marçal”, Boulos considera “absurda” a ligação do influenciador ao uso de substâncias ilícitas. Ele lembra que a denúncia do candidato do PRTB afetou até as filhas, como também disse em entrevista ao Roda Viva no final do mês passado. Em comentário na postagem do vídeo, Marçal provocou: “e a toxicologia?”, insinuando novamente, sem provas, que seu adversário usaria cocaína.
“Não seria muito melhor tentar chamar a atenção das pessoas com propostas em vez de mentiras e ataques? Desde o início da minha vida profissional, como professor, ensinei aos alunos o que é liberdade de expressão. com liberdade para cometer crimes e mentir sobre os outros de maneira baixa”, declara Boulos no vídeo. “As acusações feitas por Marçal são de alguém que agiu de má-fé. Tolerância zero com notícias falsas.”
O Estadão Ele entrou em contato com o Ministério Público Eleitoral sobre possíveis penalidades para Pablo Marçal, mas não obteve resposta até a publicação do texto.
Na visão do especialista em direito eleitoral e professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP) Fernando Neisser, este é mais um desafio do ex-técnico à Justiça Eleitoral. Para ele, existe “a possibilidade de novo pedido de direito de resposta, eventualmente conjugado com outras sanções, a retirada de conteúdo, a aplicação de multa e, no limite, a abertura de inquérito para apurar o crime de desobediência à Justiça Eleitoral”.
“O candidato não expressa opinião da mesma forma que um cidadão. Ele está ali, na sua página, onde foi obrigado a ceder espaço para cumprir o direito de resposta, fazendo uma provocação e reiterando as ofensas. seu próprio regime é uma responsabilidade diferente da do cidadão”, explica Neisser.
O advogado especialista em direito digital Luiz Augusto D’Urso diz que o juiz pode determinar, em alguns casos, a publicação do conteúdo e da legenda, mas que os comentários são públicos – inclusive para os próprios candidatos que tiveram que ceder espaço em seus redes para outros, como é o caso de Marçal. “No entanto, caso este comentário seja entendido ou interpretado como ofensivo e agressivo, o outro candidato poderá realizar nova ação ou solicitar novo direito de resposta na mesma ação”, comenta D’Urso.
simulador emprestimo pessoal itau
bancoob codigo
quanto tempo demora para o inss aprovar um empréstimo consignado
inss extrato de empréstimo consignado
como fazer empréstimo pelo bolsa família
simulação emprestimo consignado caixa
banco bmg em fortaleza
emprestimo itaú