O debate em Joinville, promovido pelo Grupo ND em Portal ND Mais entre os candidatos a prefeito, trouxe a polarização nacional para a disputa no maior colégio eleitoral de Santa Catarina. A estratégia do Sargento Lima (PL) e Carlito Merss (PT) é apostar na ligação com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o presidente Lula (PT) para ampliar o eleitorado e forçar um segundo turno com o prefeito Adriano Silva (Novo) .
Alvo natural por ser considerado favorito na disputa, o prefeito muitas vezes acabou poupado nos confrontos devido aos embates entre o sargento Lima (PL) e Carlito Merss (PT) pelos legados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e que do presidente Lula (PT) em Joinville.
Logo no início do debate, uma cena deixou claro o desejo de ambas as candidaturas de levar o debate entre esquerda e direita para o anel municipal. Na hora de escolher para quem fazer a pergunta, o sargento Lima escolheu Carlito – as câmeras registraram o petista esfregando as mãos na oportunidade.
A disputa Bolsonaro-Lula não apareceu neste momento: a intenção de Sargento Lima era destacar a parceria com o governador Jorginho Mello (PL) e um encontro que viabilizasse uma parceria privada para a duplicação da Rua Dona Francisca.
Carlito Merss, ex-prefeito, respondeu que se tratava de um projeto estadual e que seria parceiro do governador, mesmo com divergências políticas. Ele aproveitou a tréplica, porém, para provocar o candidato do PL, perguntando se ele também seria parceiro de Lula nas obras para Joinville.
Carlito ligou para Sargento Lima no bloco seguinte, quando perguntou explicitamente o que Bolsonaro trouxe para Joinville durante seu mandato presidencial. Na resposta, o candidato do PL citou recursos enviados à saúde durante o pandemia.
Polarização no debate em Joinville poupou Adriano Silva
A polarização nacional na agenda muitas vezes fez com que o prefeito Adriano Silva e sua gestão permanecessem em segundo plano. Mesmo quando foi chamado por Lima para responder, as críticas foram políticas. Lima se apresentou como candidato de Bolsonaro e criticou as alianças de seus adversários, segundo ele, com partidos responsáveis pela derrota do ex-presidente.
No confronto com Carlito, Adriano defendeu o modelo de gestão por meio de organização social do Hospital São José – chamado de “privatização” pelo petista. Os momentos mais difíceis enfrentados pelo atual prefeito acabaram ficando com Rodrigo Bornholdt (PDT), que o acusa de usar indevidamente recursos educacionais no município.
A figura de fora do debate acabou ficando com Luis Cláudio Gubert, novato nas eleições e representante do tradicional MDB. Mais de uma vez ele caiu na gargalhada durante os confrontos com seus oponentes. Ele fez questão de lembrar das antigas gestões do partido nas cidades, especialmente de Luiz Henrique da Silveira.
O que ficou claro no debate realizado pelo ND Mais é a clara aposta de Sargento Lima e Carlito Merss na liderança nacional do segundo turno para aumentar a base de votos e forçar um segundo turno na cidade. No primeiro turno presidencial de 2022, Bolsonaro obteve 69% dos votos dos moradores de Joinville, enquanto Lula alcançou 21%. É com eles que Lima e Carlito falam no debate.
Adriano Silva foca nos resultados da atual gestão e na figura do empresário que migrou para a política, buscando vincular seu voto à avaliação do governo. Resta saber se ele conseguirá manter a eleição de Joinville desconectada da polarização nacional.
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