O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), defendeu prudência na análise dos pedidos de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que ganharam força nos últimos dias. A afirmação foi feita em evento de homenagem na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) ao parlamentar, nesta sexta-feira, 23.
Pacheco foi questionado por jornalistas sobre a ofensiva que ganhou força especialmente entre apoiadores de Bolsonaro depois que o jornal Folha de São Paulo mostrou que Moraes ordenou, oficiosamente, a produção de relatórios do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para respaldar suas decisões contra aliados do ex- presidente Jair Bolsonaro (PL).
O Estadão mostrou que na semana passada Pacheco não via clima para iniciar o impeachment, segundo seus aliados. Integrantes da tropa de choque que apoiam Bolsonaro no Senado, como Eduardo Girão (PL-CE) e Damares Alves (Republicanos-DF) passaram a endossar a saída de Moraes do cargo.
“Eu, como presidente do Senado, depois de três anos e sete meses, terei muita cautela em relação a esse tipo de assunto para não permitir que esse país vire uma bagunça para quem quer acabar com ele”, declarou o senador no evento em Minas Gerais, na sexta-feira.
Em seguida, Pacheco afirmou que tinha responsabilidade pelo seu cargo e pela democracia, e que uma medida drástica como o impeachment de um ministro do STF afetaria a economia, a inflação, o desemprego. E lembrou que negou pedido contra o mesmo ministro, apresentado por Bolsonaro em 2021, por não ter viabilidade jurídica e política.
O presidente do Senado também criticou deputados da oposição que agora pedem a deposição de Moraes ao mencionar que a Câmara aprovou uma proposta de emenda à Constituição (PEC) para limitar o poder das decisões monocráticas, ou seja, individuais, dos ministros do STF. A proposta, porém, ficou paralisada pelos deputados até o dia 16, quando o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), a encaminhou à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), após a Corte formar maioria em ao plenário para manter a decisão do ministro Flávio Dino de suspender as emendas parlamentares ao Orçamento.
“É incrível que essas mesmas pessoas que estão pedindo o impeachment de um ministro do STF tenham ficado oito meses em silêncio, depois que eu aprovei essa PEC das decisões monocráticas no Senado. antes selá-lo numa rede social, baseada no desequilíbrio e em medidas disruptivas”, declarou.
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