O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal, determinou que a Controladoria-Geral da União apresente, no prazo de um mês, proposta de reestruturação do Portal da Transparência, “sem entraves ou entraves” ao acesso às informações sobre o orçamento secreto. Dino se refere aos detalhes das alterações do relator, principal mecanismo do esquema revelado por Estadãoe sobre as alterações da comissão, que, segundo ele, também estão sendo distribuídas sem clareza.
A medida faz parte de um novo pacote de determinações do ministro após o acordo fechado no almoço com integrantes dos três Poderes. Na reunião, as autoridades chegaram a um consenso para garantir “critérios de transparência, rastreabilidade e correção” da parte do orçamento que é direcionada pelos parlamentares para os seus redutos eleitorais.
“Em obediência ao poder e ao dever do relator, estão sendo adotadas medidas, precedidas de diálogos institucionais e reuniões técnicas, visando garantir que haja, de fato, transparência e rastreabilidade na aplicação do dinheiro originário e pertencente à sociedade brasileira” , observou Dino.
O despacho assinado nesta sexta-feira, 23, também resolveu as expectativas em relação à revisão da liminar de Dino que suspendia a transferência de emendas de relator e de comissão até que fosse garantida a transparência das transferências.
O ministro sinalizou que só decidirá sobre a retomada dos pagamentos depois que as declarações dos envolvidos no processo, incluindo os três Poderes e órgãos públicos, forem submetidas à Corte.
“Nesse momento, será apreciado o pedido da Secretaria de Relações Institucionais do Poder Executivo quanto à retomada das execuções do RP 8 e do RP 9, sempre nas condições estabelecidas por este Tribunal”, observou o ministro.
O painel reformulado a ser lançado pela CGU em até 90 dias irá consolidar informações de documentos e sistemas do governo federal “atualmente dispersos e desorganizados”.
A medida responde ao ministro que manifestou “preocupação” durante a audiência de conciliação sobre o orçamento secreto. Na ocasião, Dino destacou a necessidade de centralização das informações sobre as alterações, para garantir a transparência dos repasses.
Como mostra o EstadãoO Congresso e o Executivo indicaram ao STF que havia limites nas informações que cada um dos Poderes detinha sobre as emendas.
A nova decisão de Dino também avança nesse ponto: ele indicou que a CGU deve identificar quais informações estão indisponíveis, para que sejam atendidos “pedidos judiciais cabíveis” e possíveis “medidas tomadas para responsabilizar agentes omissos”.
Também para garantir a transparência das alterações do relator e da comissão, Dino determinou a obrigatoriedade do uso de uma etiqueta criada pela Secretaria do Tesouro Nacional para as transferências. Todas as alterações deverão utilizar códigos determinados pela Secretaria a partir de 2025, sob pena de bloqueio de recursos.
Outra nova determinação de Dino foi que o Ministério da Gestão e Inovação nos Serviços Públicos apresentasse, no prazo de 30 dias, um plano de ação – a ser executado em no máximo 180 dias – para garantir transparência e rastreabilidade dos repasses de recursos. em profundidade, transferências diretas de recursos federais para recursos estaduais e municipais, sem necessidade de celebração de convênio.
Dino determinou que os valores fossem depositados e administrados em contas bancárias específicas, individualizadas por transferência e por emenda parlamentar. A regra vale para transferências futuras, já realizadas e ainda em andamento.
O ministro expediu ordem às organizações da sociedade civil para que haja transparência nas contratações realizadas com recursos provenientes de emendas parlamentares e que só poderão utilizar os sistemas de licitação integrados ao portal Transferegov.br ou realizar cotações eletrônicas diretamente no site. portal.
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