O Datafolha divulga nesta quinta-feira, 22, nova pesquisa de intenção de voto para a prefeitura do Rio de Janeiro. O primeiro levantamento após o início da campanha eleitoral servirá de termômetro para que as candidaturas intensifiquem as estratégias adotadas ou mudem os rumos da campanha até o primeiro turno, em outubro.
As últimas pesquisas para as eleições no Rio mostraram um cenário favorável para o candidato do PSD, Eduardo Paes, que buscará a reeleição. Pesquisa da AtlasIntel divulgada no dia 8 de agosto, antes do início oficial da campanha, mostrava o prefeito na liderança com 45,8% das intenções de voto, 13,5 pontos percentuais à frente de Alexandre Ramagem (PL), que aparecia com 32,3%.
Em terceiro lugar ficou o deputado Tarcísio Motta (PSOL-RJ), com 12,9% das intenções. Para a pesquisa AtlasIntel foram entrevistados 1.600 eleitores da cidade do Rio de Janeiro, por meio de recrutamento digital aleatório, entre os dias 2 e 7 de agosto. A pesquisa, com nível de confiança de 95%, foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número RJ-08188/2024.
A professora Mayra Goulart, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), considera que os primeiros atos da campanha, como o debate e a campanha no rádio e na TV, são recursos que impactam as candidaturas de nomes menos conhecidos dos eleitores.
“O debate, assim como o próprio período de campanha, a campanha de rádio e TV e até mesmo as menções aos colportores nacionais e estaduais são recursos mais importantes para os candidatos menos conhecidos no território. histórico naquele município, que o eleitor o conheça, os mais importantes são a publicação do nome desse candidato durante o período oficial de campanha, sua atuação no debate e até mesmo a menção aos candidatos nacionais, que servem para capacitar eleitores que não o conhecem o candidato contribua com algum tipo de carga informativa através da associação com um apoiador nacional”, afirmou.
A mais recente pesquisa Datafolha, divulgada em 5 de julho, também apontou favoritismo a Paes, com 53% das intenções de voto. Com uma reconvocação política de três mandatos à frente da segunda maior cidade do país, Paes chegou à disputa pela prefeitura do Rio de Janeiro com alta popularidade e expectativa de vitória no primeiro turno. Ramagem apareceu empatada na margem de erro, com 9%, com o pré-candidato do PSOL, Tarcísio Motta, que tem 7%.
A pesquisa foi registrada no TSE sob o número RJ-06701/2024, e entrevistou 840 eleitores de 2 a 4 de julho. A margem de erro da pesquisa é de 3 pontos percentuais.
Segundo Mayra, Paes deveria evitar temas ideológicos e associações com figuras nacionais para evitar “trazer mais rejeição à sua candidatura à reeleição”. “No caso de Eduardo Paes, além de ter muitas intenções de voto, ele é amplamente conhecido. Esses recursos são menos importantes para ele, por isso no primeiro debate ele se manteve em uma zona segura, em condições de defender sua gestão num perfil técnico, indicando que conhece a cidade, e evitou temas polarizadores, temas que evocam questões muito ideológicas, por exemplo, aborto, cotas, ações afirmativas e evitou citar líderes nacionais, no caso Lula, porque isso seria. trazer mais rejeição à sua campanha”, explicou.
A nova pesquisa medirá o impacto do primeiro debate promovido pela TV banda no dia 8 de agosto e na primeira semana da campanha de rua. Paes busca se opor ao governador Cláudio Castro (PL) em uma estratégia para desconstruir a principal narrativa dos adversários de Bolsonaro na disputa, a Ramagem, patrocinada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e Rodrigo Amorim (União): o apelo pela segurança pública . A relação institucional entre Paes e Castro, adotada durante a gestão do Executivo carioca e do comando estadual, deu origem a uma “guerra acampada” em entrevistas, debates e redes sociais.
Ao associar Ramagem à política de segurança pública implementada por Castro no governo do Estado, Paes mina a principal arma do ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), que é a exploração da ligação com Bolsonaro. O foco do candidato do PSD é desnacionalizar a campanha e evitar uma disputa “Lula x Bolsonaro” na esfera municipal no berço do bolsonarismo no país.
Eleições anteriores mostraram estabilidade nas pesquisas
Nas duas últimas eleições, em 2020 e 2016, os candidatos que chegaram ao início da campanha à frente nas pesquisas de intenção de voto mantiveram o desempenho na primeira pesquisa após o início da disputa.
Em 2020, Eduardo Paes, então candidato do DEM ao terceiro mandato, registrou 19,7%, 25% e 28,6%, respectivamente, nas últimas três pesquisas de intenção de voto pré-campanha. O principal adversário, Marcelo Crivella (Republicanos), candidato à reeleição, obteve 11,1%, 16%, 15,4%.
A primeira pesquisa da campanha, do dia 2 de outubro, divulgada pelo Ibope, mostrava Paes na liderança com 27% e Crivella com 12%, empatados tecnicamente com Martha Rocha (8%) e Benedita (7%).
Em 2016, a campanha eleitoral começou oficialmente no dia 16 de agosto. Os dois principais candidatos, Marcelo Crivella e Marcelo Freixo, então candidato do PSOL, chegaram com 33,3% e 13,8%, respectivamente, no início da disputa. A primeira pesquisa, divulgada pelo Ibope, no dia 21 de agosto, mostrou estabilidade dos candidatos, com 27% e 12%.
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