O Senado Federal aprovou nesta terça-feira, 20, pedido de urgência para agilizar a tramitação do projeto que suspende o decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre armas.
O Legislativo quer retirar restrições que impõem restrições a colecionadores e atiradores profissionais e também a quem porta armas.
Embora a votação tenha ocorrido na Câmara dos Deputados sem protestos, o governo insiste em manter parte da proposta.
Por acordo, a votação ocorreu de forma simbólica e os senadores votaram apenas na urgência. O mérito do projeto só será votado na próxima terça-feira, dia 27.
A principal reclamação do governo envolve a retirada da regra de distanciamento dos clubes de tiro das escolas.
O decreto de Lula proibia o funcionamento de clubes que estivessem no raio de um quilômetro de instituições de ensino.
A liderança do governo tentou negociar até o último momento para que o assunto não fosse abordado na proposta.
“Eu diria que (a questão das escolas) é o (tema) mais caro. Tem outros”, disse o senador Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo. Ele admitiu, porém, que o projeto do Congresso tem pontos que podem ser aprovados. “Tem coisas no PDL (Projeto de Decreto Legislativo) que não são descabidas”.
Como mostrou o Estadão, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, afirmou em abril que concordava com algumas alterações no texto, o que levou à aprovação de uma versão mais branda do texto.
“É uma questão técnica que, na minha opinião, pode ser discutida, rediscutida. E vamos discutir isso”, disse Lewandowski.
A bancada da bala trabalhou durante todo o ano passado para derrubar a “revogação” de Lula ao acesso a armas de fogo.
Numa primeira tentativa de retirar tudo o que foi decretado por Lula, feita em dezembro, o grupo tentou aprovar a urgência do projeto, mas acabou derrotado por três votos, resultado que provocou a ira dos deputados da oposição. Zucco (PL-RS) chamou de “covardes” aqueles que não votaram na proposta.
A versão suavizada, que retira apenas partes do decreto presidencial, foi aprovada sem problemas em maio deste ano.
A votação desta terça foi acompanhada de perto pelo deputado federal Marcos Pollon (PL-MS), presidente do movimento Proarmas, um dos principais fabricantes de armas do Brasil.
Vanderlan Cardoso (PSD-GO) é o relator do projeto aprovado no Senado.
O texto retira as seguintes regras criadas pelo governo Lula:
1 – Exigência do Certificado de Inscrição de Atirador Esportivo para prática de tiro esportivo com arma de ar comprimido
2 – As entidades de tiro desportivo só podem funcionar se estiverem a uma distância mínima de um quilómetro dos estabelecimentos de ensino, públicos ou privados, dando-se o prazo de um ano e meio para que os clubes já instalados se adaptem
3 – Ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) foi incumbida a definição de quais armas de fogo podem ser declaradas como objeto de coleção. Eles também devem ter mais de 40 anos.
4 – Estatuto restrito para armas de pressão de gás comprimido ou de ação de mola, de calibre superior a 6mm e respetivas munições
5 – Proibição da recolha de armas de fogo automáticas ou semiautomáticas com menos de 70 anos e armas da mesma marca, modelo e calibre em uso nas Forças Armadas.
6 – A utilização de arma de fogo para fins diferentes dos declarados no ato da compra.
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