O Supremo Tribunal Federal (STF) deverá realizar reunião com líderes do Congresso nesta terça-feira (20) para discutir regras, limites e requisitos para utilização de emendas parlamentares. A reunião será presidida pelo presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, e contará com a presença dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Lira e Pacheco ainda não confirmaram presença no encontro. A ideia de Barroso é que haja uma discussão “da forma mais civilizada possível”.
Na última sexta-feira (16), a Justiça acatou a liminar do ministro Flávio Dino que determinou a suspensão das alterações obrigatórias na quarta-feira (14). A liminar é válida até que o Congresso crie medidas de transparência e rastreabilidade do dinheiro.
Na votação publicada no plenário virtual a favor do referendo sobre a sua decisão, Dino destacou a “alta relevância dos diálogos institucionais”. Afirmou que já está prevista uma reunião cujo objetivo é buscar uma “solução constitucional e consensual, que respeite o princípio da harmonia entre os Poderes”. O aceno foi dado depois que os ministros se reuniram para estabelecer uma posição comum sobre o assunto.
Na sexta-feira, Barroso disse que “não há conflito, há divergência” sobre a relação entre o Supremo e o Congresso no que diz respeito às emendas obrigatórias.
Negociação
Ele afirmou que o próximo passo é o Tribunal sentar-se em mesa de conciliação com o Legislativo na tentativa de harmonizar a implementação das emendas com os valores constitucionais de integridade, transparência, controlabilidade e ênfase no interesse público e na eficiência.
“Tanto a Suprema Corte quanto o Congresso estão preocupados com esses cinco valores”, afirmou.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também defendeu a busca por um acordo. “Acho que o impasse que está acontecendo agora é possivelmente o fator que nos permitirá negociar com o Congresso Nacional e estabelecer algo justo na relação entre o Congresso e o governo federal”, disse nesta sexta-feira.
Desde a liminar de Dino, na quarta-feira, o Congresso articula retaliações ao Supremo. A primeira foi a rejeição, na Comissão Mista de Orçamento (CMO), da medida provisória que aumenta o financiamento do Judiciário. Depois, Lira enviou à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) duas Propostas de Emenda Constitucional (PEC) que limitam as decisões monocráticas do Supremo.
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