Na última reunião ministerial, realizada no dia 8 de agosto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manifestou insatisfação com as agências reguladoras do primeiro nível do governo. De acordo com o Poder360o petista disse que as entidades foram capturadas por interesses empresariais durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL).
O actual chefe do Executivo queixou-se de que as direcções foram atribuídas e entregues a representantes de jogadores dos seus respectivos setores. Ele afirmou que as entidades atualmente atendem apenas aos interesses dos grandes empresários e não cumprem o papel de proteger os consumidores.
A insatisfação do governo com as agências começou a se tornar pública 5 dias depois. Em audiência na Câmara dos Deputados nesta terça-feira (13/08), o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, elevou o tom contra as entidades e afirmou que as diretorias boicotaram o governo:
“É preciso haver uma discussão sobre agências reguladoras no Brasil. Quem ganha uma eleição numa democracia tem direito a ter um governo que formule políticas públicas e que agentes reguladores executem essas políticas. Infelizmente, existe um descompasso de interesses entre o governo que venceu as eleições e os órgãos reguladores do país. Existe até um boicote do governo, porque as agências reguladoras, a maioria delas lá, foram escolhidas pelo governo anterior”ele disse.
O ministro afirmou ainda que seu ministério é o que mais sofre resistências por parte dos órgãos. Na carteira de Silveira estão 3 órgãos reguladores: Aneel (Energia Elétrica), ANP (Petróleo e Gás Natural) e ANM (Mineração).
Novas indicações
Na reunião ministerial, Lula também reclamou de parlamentares quererem decidir por ele quem deve ou não ser indicado para as próximas vagas abertas nas agências. Ele teria dito que alguns querem colocar nomes de aliados em todos os conselhos.
O presidente disse aos ministros que pretende reunir um grupo de senadores aliados para decidir quem serão os novos indicados. Todas as nomeações devem ser avaliadas pelo Senado.
Como mostra o Poder36010 mandatos terminam até o fim do ano e há disputa por vagas no Congresso. As agências mais visadas são ANP e Aneel.
Posições recentes irritaram
Pelo menos 3 episódios recentes em agências irritaram Lula e Silveira. Todos da Aneel. Aos deputados, o ministro também declarou que o órgão não respeitou o prazo dos decretos presidenciais e que isso tem “o dinamismo do Ministério de Minas e Energia foi diluído”.
Eles são:
- remuneração à Eletrobras (BVMF 🙂 – recálculo da indenização que os consumidores pagam às transmissoras de energia, o que causará prejuízo de R$ 7 bilhões à empresa. O processo ainda não concluiu a votação, mas tudo indica que prevalecerá o entendimento atual;
- compartilhamento de postagem – ajuizamento de processo referente ao compartilhamento de postes entre empresas de energia e telefonia, atrasando a nova regulamentação já aprovada pela Anatel;
- decisão sobre deputado – regulamentação da MP 1.212 de 2024, que estende subsídios às fontes renováveis. A agência só concluiu o procedimento faltando 1 dia para o vencimento da medida provisória.
No caso do MP, a avaliação de Silveira é que o órgão demorou para fazer a regulamentação. Quanto à votação que afeta a Eletrobras, o governo pretende adiá-la e revertê-la. Há temor de que a medida impacte os investimentos da empresa e de outras pessoas do setor de transmissão, reduzindo o interesse em novos leilões.
Sobre o processo do polo, o ministro divulgou manifestação pública contra a decisão do órgão. Ele afirmou que a compreensão “atrasa o interesse público em ter uma solução digna para a situação insustentável da iluminação pública no Brasil”.
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