BRASÍLIA (Reuters) – O plenário do Senado decidiu, por acordo, adiar novamente a votação do projeto que trata da retirada gradual da desoneração da folha de pagamento de setores da economia e de alguns municípios para a próxima terça-feira.
A proposta estava inicialmente prevista para votação na quarta-feira, mas os parlamentares já a haviam adiado para esta quinta-feira, também por acordo.
O presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), sugeriu que os senadores iniciem o processo de discussão no plenário nesta quinta-feira, rito anterior à votação.
“Começaremos hoje a discussão, mas não terminará hoje, terminaremos na próxima sessão na terça-feira e votaremos este projeto de lei na terça-feira”, anunciou Pacheco.
“Como ainda estão a chegar alterações, um número considerável de alterações, deixemos o relator ler o seu parecer, avaliar as alterações e podemos iniciar a discussão nesta sessão… esta é uma proposta que me parece dar-lhe o tempo necessário para maduro, baseado no conhecimento do parecer do relator, para que os Senadores possam fazer seu julgamento em relação ao parecer e ao tema em questão.”
O presidente do Senado também argumentou que a opinião do relator, o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), é extensa, o que exigiria tempo para leitura. Pacheco também manifestou preocupação com o quórum.
Devido ao período eleitoral, o ritmo de trabalho no Congresso é reduzido, e os parlamentares se mobilizam para comparecer às votações em semanas específicas, previamente acordadas, no que se chama de “esforço concentrado”.
Os senadores têm pressa em resolver a questão, pois há um prazo para o Congresso apresentar uma solução.
Em julho, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin fixou o prazo até 11 de setembro.
Patrocinado por Pacheco, o projeto em discussão prevê um período de transição para a retirada gradual da isenção fiscal. Em meio às negociações, os senadores ofereceram algumas opções como fontes de compensação: a repatriação de recursos para o exterior, a regularização de ativos nacionais e a atualização de valores de ativos nacionais, a renegociação de dívidas de empresas com multas de agências reguladoras, e a utilização de dinheiro “esquecido” no sistema financeiro além de recursos provenientes de depósitos judiciais sem titularidade.
A receita obtida com a cobrança de impostos sobre compras internacionais de até 50 dólares – o “imposto da blusa” – também é citada pelos senadores como outra fonte de compensação.
(Reportagem de Maria Carolina Marcello)
simulador emprestimo pessoal itau
bancoob codigo
quanto tempo demora para o inss aprovar um empréstimo consignado
inss extrato de empréstimo consignado
como fazer empréstimo pelo bolsa família
simulação emprestimo consignado caixa
banco bmg em fortaleza
emprestimo itaú