“Qualquer tipo de abuso de poder não é tolerável. É sério! Precisa ser investigado”
Governador de SP, Tarcísio de Freitas reage à denúncia contra Alexandre de Moraes
Proprietário de celular pode ser a chave do escândalo
Além das revelações da própria Folha de S. Paulo sobre o esquema do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para caçar pessoas ligadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro, um detalhe intriga tanto os parlamentares quanto as reportagens: a origem das mensagens de texto e áudio que documentam o esquema. O próprio jornal esclareceu que nada foi obtido por meio de vazamento ou invasão hacker, mas sim de um celular, aumentando a aposta de que o aparelho foi fornecido por um dos personagens envolvidos no escândalo.
Celular com mensagens
Na reportagem, o jornal informou que obteve o material de “fontes que tiveram acesso aos dados de um telefone contendo as mensagens”.
Dois juízes mencionados
Os desembargadores Airton Vieira (STF) e Marco Antonio Vargas (TSE), membros do órgão auxiliar de Moraes, foram citados nos primeiros relatórios.
Ex-assessor citado
Também foi mencionado Eduardo Tagliaferro, afastado do departamento de Contradesinformação após acusações de violência doméstica.
Cumpridor de pedidos
Tagliaferro disse que não se manifestaria, mas esclareceu que “cumpriu ordens” e não se lembrava de “ter cometido qualquer irregularidade”.
Pacheco tenta blindar Moraes desde a noite de terça-feira
Também na noite desta terça-feira (13), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, tentou acabar com as denúncias da Folha sobre ações “fora do rito” da Constituição e das leis que envolvem o ministro de Alexandre de Moraes contra alvos pré-definidos, todos ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Logo após a divulgação dos áudios e mensagens da denúncia, senadores se mobilizaram para propor o impeachment de Moraes e a criação de uma CPI, mas esbarraram em Pacheco tentando blindar o ministro.
Termômetro frio
Pacheco chegou a chamar os colegas para tomarem “pulso” da situação e fazerem o papel de “resfriar” a temperatura.
Apaziguar pelo menos
Nem mesmo um novo ataque de Moraes contra Marcos do Val (Pode-ES) fez Pacheco atuar como principal líder da Casa para defender o colega.
As coisas ficaram feias
O impeachment, diz Eduardo Girão (Novo-CE), depende de mobilização. E alerta: “O Senado precisa cumprir o seu papel. É feio.
Dick não bate em Francisco
Um dos autores do relatório da bomba, Glenn Greenwald, quase mereceu o tratamento de herói no STF, ao denunciar a “vazaJato”. Desta vez, porém, o trabalho do jornalista investigativo foi desqualificado ao denunciar um de seus ministros, apesar das abundantes evidências.
Ponta do iceberg
“Esta é a ponta do iceberg. Muito mais será revelado”, garantiu o senador Carlos Portinho (PL-RJ) sobre as denúncias contra o ministro do STF Alexandre de Moraes.
Blindagem no STF
Os ministros do STF confirmaram seu ceticismo quanto às medidas em relação às graves denúncias de esquema para promover a caça a alvos previamente definidos. A maioria optou por apoiar Moraes.
Pólos opostos
Enquanto 45,7% em Belo Horizonte (MG) avaliam o governo Lula (PT) como ruim ou péssimo, diz Marca Pesquisas (TSE/MG-08040/24), o governo do estado de Romeu Zema (Novo) é bom ou ótimo para 41,4% .
Mau sinal
A gestão Fuad Noman (PSD) em BH recebeu “avaliação zero” de 11,8% do município, afirma Marca Pesquisas (TSE/MG-08040/24). Ele aparece apenas na quarta posição na pesquisa eleitoral do instituto.
Anatel, outra piada
Outro monumento à inutilidade das “agências reguladoras”, a Anatel não impede o assédio por parte das empresas de telemarketing, que assediam cada vez mais as pessoas sem utilizar o número 0300, como exige a lei. Impunemente, essas armadilhas multiplicaram suas conexões ilegais esta semana.
Estado de direito?
Em meio às denúncias, impressionou a operação policial contra uma adolescente, filha de um jornalista visado pela PF. Nas redes sociais, o pedido de socorro da menina foi comovente com a polícia batendo na porta.
Abuso da pele
O dirigente sindical de Brasília gasta muito dinheiro em propaganda contra a ampliação da autonomia do Banco Central e na declaração de greve cruel dos médicos sanitaristas do Distrito Federal. Este abuso do poder económico, inclusive baseado em mentiras, continua impune.
Pensando nisso…
…será difícil conter o rito.
PODER SEM PUDADE
O povo não perdoa
Em 1986, Miguel Arraes voltou ao governo de Pernambuco, derrotando um jovem político, José Múcio Monteiro. Arraes sempre pedia votos para Antônio Farias e para o ex-padre Mansueto de Lavor, candidato ao Senado. O adversário Roberto Magalhães, ex-governador, ajudou bem Arraes. Em Quipapá, a esposa do prefeito, dono dos votos da região, recebeu com alegria o ex-governador: “Dr. Roberto, passei a noite preparando uma buchada para você!” ela disse. “Você causou muitos danos, senhora”, teria respondido o político, segundo jornalistas da época. “Não é assim. Por favor, esperem que o Dr. Arraes venha aqui com seu bando de comunistas e ofereça isso a eles.” Arraes, Farias e Mansueto venceram em Quipapá. E em todo o estado.
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Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos
www.diariodopoder.com.br
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