A última pesquisa Datafolha para a Prefeitura de São Paulo mostra vantagem do candidato do PSOL, Guilherme Boulos, entre os eleitores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e uma disputa entre os eleitores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).
A pesquisa foi realizada entre os dias 6 e 7 de agosto.
Pelos números, com o PT formando chapa com Boulos, 41% dos eleitores de Lula dizem que pretendem votar no Psolista, 23 pontos percentuais à frente do segundo mais apoiado pelos eleitores do presidente, o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB). , com 18%.
Em terceiro lugar está o apresentador José Luiz Datena (PSDB), com 12%.
As intenções de voto dos eleitores de Bolsonaro estão divididas. 38% dos que votaram no ex-presidente apoiam o atual prefeito, e 29% dos que votariam hoje no empresário e ex-técnico Pablo Marçal (PRTB).
Os números são da pesquisa Datafolha divulgada nesta terça-feira, 12, que considera a margem de erro de 3 pontos percentuais para mais ou para menos como um todo, mas no caso de Bolsonaro é de 6 pontos (já que o universo pesquisado é menor) – o que significa que Nunes e Marçal estão tecnicamente empatados.
Novamente em terceiro, Datena tem 13% de apoio dos eleitores de Bolsonaro.
Seguindo a mesma lógica, mas com apoios mais definidos em termos de distância entre o primeiro e o segundo lugar, os candidatos preferidos dos eleitores do governador Tarcísio são: Nunes, com 42% deste eleitorado, e Marçal, totalizando 25% neste grupo.
Outros 12% dizem que votariam em Datena.
A margem de erro da pesquisa entre os eleitores do governador também é maior que a geral, sendo de 5 pontos percentuais para mais ou para menos.
A pesquisa mostra que o apoio dos candidatos ao governo de São Paulo em 2022 converte mais intenções de voto em candidatos a prefeito do que o patrocínio do presidente Lula e de Bolsonaro.
Os eleitores de Fernando Haddad (PT) são os que convertem mais votos numericamente para qualquer um dos candidatos: 46% dizem que votariam em Boulos, contra 42% do eleitorado de Tarcísio que votariam em Nunes.
Levando em conta as margens de erro, ambos estão empatados tecnicamente.
Na comparação com a última pesquisa desse tipo produzida pelo instituto, em julho, Marçal oscilou para cima (ou seja, dentro da margem de erro) entre os eleitores de Bolsonaro e Tarcísio, padrinhos do atual prefeito.
Foram 7 pontos percentuais a mais entre os apoiadores do ex-presidente e 6 entre os que elegeram o governador. Marçal também teve oscilação positiva entre os eleitores de Lula e Haddad, de 2% a 5%, em relação ao mês passado.
A pesquisa de julho também mostrou que 56% dos eleitores de SP mudariam o voto para prefeito se o candidato em que votariam fosse apoiado por um político que eles rejeitaram.
Este mês, 25% dos entrevistados disseram não saber quem é o candidato de Lula na capital paulista, e 34% não conheciam o afilhado político de Bolsonaro.
A pesquisa foi encomendada pelo jornal Folha de S Paulo, entrevistou 1.092 eleitores da capital paulista e foi registrada sob o número SP-03279/2024 na Justiça Eleitoral.
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