O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determinou a suspensão do perfil do deputado Marcos do Val (Podemos-ES), bem como o bloqueio de até R$ 50 milhões na conta do parlamentar. No Twitter, do Val criticou as medidas que foram ordenadas após novos ataques do parlamentar ao Supremo Tribunal Federal e investigações da Polícia Federal.
Marcos do Val alegou que a decisão “ultrapassa os limites do razoável” e atribui suposto “abuso de autoridade” a Moraes. O parlamentar fala em desrespeito ao Senado Federal, que, na sua avaliação, “está sendo desmoralizado diante de uma medida arbitrária. Segundo o senador, o bloqueio de suas contas foi de apenas mil reais que ele guardava em uma das eles.
Não é a primeira vez que Marcos do Val tem uma rede social suspensa por ordem de Moraes. Em junho do ano passado, o senador teve seu gabinete revistado e seus perfis nas redes sociais retirados.
As medidas foram decretadas na semana em que o parlamentar divulgou trechos de um relatório da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) com alertas sobre os atos golpistas do dia 8 de janeiro. Na época, do Val também sugeriu que Moraes fosse investigado no inquérito que está sob sua própria responsabilidade, sobre os atos de 8 de janeiro.
No mês passado, o senador fez ataques ao delegado Fábio Alvarez Shor, responsável pelas investigações da Polícia Federal nos casos relatados por Moraes: ele sustentou que a autoridade era “capataz” do ministro do STF. Os delegados reagiram ao comunicado e prepararam ação contra o parlamentar.
Nos últimos dias, Marcos do Val intensificou os ataques a Moraes, publicando uma montagem com uma foto do ministro com chifres diante de uma Constituição ensanguentada. Ele também compartilhou outra montagem de Moraes com roupas usadas por presidiários. Nas publicações, o senador diz que o magistrado “é considerado o brasileiro mais malvado que já existiu em toda a história do nosso país” e que o nome do ministro “está associado a uma série de crimes contra a humanidade”.
COM A PALAVRA, MARCOS DO VAL
**Excelentes senadoras e senhoras senadoras,**
Venho a público manifestar a gravidade da situação que enfrentamos. O ministro Alexandre de Moraes, em decisão que ultrapassa os limites da razoabilidade e desrespeita completamente o artigo 53 da Constituição Federal, ordenou o bloqueio de 50 milhões de reais de minhas contas pessoais. É fundamental destacar que tal valor não existe e nunca existiu, e só havia mil reais em minha conta, que, mesmo assim, tenho como meus dependentes declarados no imposto de renda, minha filha e despesas vitais, como o plano de previdência. saúde da minha mãe, que está em tratamento contra o câncer.
Esta decisão, além de inconstitucional, caracteriza-se como um verdadeiro abuso de autoridade, pois não houve comunicação prévia ao Senado Federal ou ao seu presidente, Rodrigo Pacheco. O que vivemos é uma flagrante contravenção e desrespeito não só a mim, mas a todo o Senado Federal, que está desmoralizado diante de uma medida arbitrária, que fere o princípio da dignidade da pessoa humana e a própria essência da imunidade parlamentar.
O bloqueio do valor da indenização, fundamental para o exercício de minhas funções como senador da República, me impede de exercer as atividades inerentes ao meu mandato, inclusive viajar a Brasília e pagar despesas de escritório, tanto na capital federal quanto em minha base regional. Não consigo nem comprar passagem para exercer minha função constitucional de representante do povo capixaba.
Esta decisão, amparada por pena antecipada de caráter perpétuo, é absolutamente desproporcional e inconstitucional. A imposição de uma dívida de 50 milhões de reais não só é impossível de saldar, como também representa uma afronta à minha dignidade, não só como parlamentar, mas como ser humano. Nem em dez gerações seria possível pagar esse valor!
Presidente Rodrigo Pacheco, o Senado Federal está desmoralizado. Esta é mais uma prova de que o Brasil não é mais uma democracia plena, onde os poderes deveriam respeitar-se mutuamente. As ações do ministro Alexandre de Moraes não só violam minha imunidade parlamentar, garantida pelo artigo 53 da Constituição, mas também censuram minhas ações. Tudo o que publiquei tem documentação de apoio e não posso aceitar que estas verdades sejam silenciadas através de medidas arbitrárias.
Diante desse cenário, solicito a intervenção imediata do Senado Federal, bem como do presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco. Não se trata apenas de defender um senador, mas de proteger o próprio Estado Democrático de Direito e preservar as prerrogativas do Poder Legislativo. Enfrentamos uma situação que exige uma resposta enérgica e imediata, caso contrário corremos o risco de sermos coniventes com o enfraquecimento das nossas instituições e da nossa democracia.
**Senador Marcos Do Val**
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