Juízes e advogados do Espírito Santo são suspeitos de formar organização criminosa para praticar golpes contra patrimônio de pessoas falecidas que não tinham herdeiros. Dois magistrados foram alvos da operação Siga o Dinheiro, do Ministério Público do Espírito Santo (MPES).
Dois juízes estão entre os investigados: Bruno Fritoli e Maurício Camatta Rangel. A informação foi publicada pelo jornal A Gazeta e confirmado por Estadão. Fritoli foi levado ao presídio da Polícia Militar em Vitória (ES) e Camatta Rangel passou a usar tornozeleira eletrônica.
O MPES, por meio da Procuradoria-Geral da República e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), com apoio da Polícia Militar, cumpriu nesta quinta-feira, 1º, sete mandados de prisão preventiva, 30 de busca e apreensão, dois mandados de prisão funcional afastamento de agentes públicos, 13 mandados de suspensão do exercício de atividade profissional, proibição de contato entre pessoas, proibição de acesso a dependências de órgãos públicos, além de monitoramento eletrônico, todos expedidos pelo Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo (TJES).
Os advogados Rafael Lima, Larah Brahim e Mariah Sartório, responsáveis pela defesa do desembargador Bruno Fritoli, afirmam que aguardam decisão do pleno do Tribunal de Justiça e que o magistrado atua “há quase uma década com honestidade e responsabilidade”.
“Bruno Fritoli atua como juiz há quase uma década, sempre agindo com honestidade e responsabilidade. Confiantes no caráter de Bruno durante sua trajetória no judiciário, continuarão acompanhando o desenvolvimento do caso e agindo, com os instrumentos da lei , pela sua inocência”, dizem.
A Ordem dos Advogados do Brasil, seção do Espírito Santo, afirma em nota que está acompanhando o caso e buscando informações para tomar as providências cabíveis, observadas as prerrogativas da advocacia e as normas do Código de Ética e Disciplina da OAB.
A Associação dos Magistrados do Espírito Santo (Amages) afirma que “todos os magistrados estão sujeitos às mesmas regras e procedimentos de qualquer cidadão”, e que “os juízes estão a ser coadjuvados pela comissão de prerrogativas da associação”.
Na sexta-feira, 2, após audiência de custódia, a Justiça manteve as prisões dos envolvidos. Os depoimentos dos suspeitos começaram a ser recolhidos nesta quarta-feira, dia 7, e devem seguir até sexta-feira, dia 9.
Outro investigado é um funcionário público capixaba que trabalha na Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Sesport). Victor Hugo de Mattos Martins foi demitido nesta terça-feira, 6.
Os alvos da operação são investigados por possível lavagem de dinheiro, corrupção ativa, corrupção passiva, fraude processual e falsificação de documentos. Segundo o MP, as investigações reuniram “provas convincentes de envolvimento de agentes públicos, advogados e particulares em simulações de ações judiciais baseadas em documentação falsa, direcionamento de distribuição de processos e emissão indevida de alvarás, com indícios de recebimento de vantagem indevida e lavagem de dinheiro”. ativos”.
Segundo a investigação, o grupo localizou pessoas falecidas, sem herdeiros e com valores elevados em contas bancárias. Com os nomes em mãos, o grupo criou contratos de compra e venda, confissões de dívidas e notas promissórias num esquema para bloquear os valores nas contas dos falecidos.
Sem contestação dos herdeiros, o processo foi encerrado e um suposto acordo extrajudicial foi apresentado entre as partes. Com o acordo assinado, com a participação dos suspeitos, os valores foram liberados.
simulador emprestimo pessoal itau
bancoob codigo
quanto tempo demora para o inss aprovar um empréstimo consignado
inss extrato de empréstimo consignado
como fazer empréstimo pelo bolsa família
simulação emprestimo consignado caixa
banco bmg em fortaleza
emprestimo itaú