Com o prazo para a realização das convenções partidárias nesta segunda-feira, 5, e a confirmação das candidaturas para as eleições de 2024, São Paulo caminha para ter 10 nomes na disputa pela Prefeitura. Além dos nomes já bastante citados nas últimas semanas, como Ricardo Nunes (MDB), Guilherme Boulos (PSOL), Tabata Amaral (PSB), José Luiz Datena (PSDB), Pablo Marçal (PRTB) e Marina Helena (Novo ), quatro outros partidos menores oficializaram seus nomes no fim de semana. São eles: UP, PSTU, PCO e DC.
A Unidade Popular (UP) confirmou a candidatura do metroviário Ricardo Senese, 37 anos, a prefeito em convenção realizada neste domingo, 4, na quadra do Sindicato dos Bancários, no centro da capital paulista. A coordenadora nacional do Movimento de Mulheres Olga Benário, Julia Soares, será a vice-presidente. O partido também lançou a candidatura de seis vereadores.
Metroviário há 13 anos, Senese afirmou que sua candidatura busca lutar contra o fascismo e promover o socialismo. A disputa, segundo o candidato, é contra “grupos antidemocráticos que não aceitaram a derrota eleitoral que tiveram”. O partido aposta na organização de movimentos populares próprios como vantagem nas eleições e critica a falta de tempo de televisão e de financiamento.
Considerada uma sigla da extrema esquerda, a UP optou por não fazer parte de nenhuma coligação. “Não houve uma discussão aprofundada sobre a realização deste trabalho”, disse Senese sobre uma possível aliança com o PSTU e o PCO, partidos vistos como parte da esquerda radical, que também realizaram suas convenções neste fim de semana.
O Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) oficializou a candidatura do colega metroviário Altino Prazeres, 57 anos, a prefeito de São Paulo neste sábado, 3, no Sindicato dos Metropolitas de São Paulo. A vice-campeã será Silvana Garcia, integrante do movimento habitacional. O partido também confirmou a candidatura de seis vereadores.
O PSTU pretende se opor a outros candidatos que “estão a serviço dos grandes empresários”, diz Altino. “Somos a favor da classe trabalhadora, dos desempregados, dos que estão na base, contra a exploração das grandes empresas, dos que estão no topo. É por isso que lançamos esta candidatura”.
O metroviário, que concorreu à prefeitura da capital em 2016, acredita que tem mais espaço para tentar novamente neste ano, pois a população, na sua opinião, não acredita que os demais candidatos “façam grandes mudanças na cidade”.
O nome do empresário Bebetto Haddad, 68 anos, foi lançado neste domingo pela Democracia Cristã para a Prefeitura de São Paulo. Segundo Haddad, o partido já pretendia lançar sua candidatura a prefeito desde que ele filiou-se ao partido. Porém, o DC cogitou anteriormente nomes como o empresário Fernando Fantauzzi e o técnico Pablo Marçal, que acabou ingressando no PRTB.
O candidato do DC é ex-deputado federal pelo MDB/SP, ex-presidente municipal do MDB da capital paulista e ex-secretário de Esportes, Lazer e Recreação do Município de São Paulo.
Haddad afirma que tentará se destacar na disputa combatendo o extremismo e retomando o projeto Virando o Jogo para crianças e jovens em situação de risco. “A corrida está apenas começando, só porque um piloto está à frente dos outros não significa que a corrida está vencida para ele”, afirma.
O jornalista João Pimenta, 27 anos, teve sua candidatura confirmada pelo Partido da Causa Operária durante convenção realizada no sábado (3). É filho do presidente do partido, Rui Costa Pimenta. O candidato é um estudante ativista político e coordenador da Aliança Revolucionária da Juventude (AJR).
Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), as convenções poderão ser realizadas até esta segunda-feira, dia 5. Após a definição, os autos da candidatura deverão ser solicitados pelos partidos até o dia 15 de agosto à Justiça Eleitoral. Até a publicação desta matéria, Guilherme Boulos (PSOL) e Marina Helena (Novo) eram os únicos cadastrados.
Confira a lista de candidatos a prefeito de São Paulo aprovados na convenção:
– Altino Prazeres (PSTU);- Bebetto Haddad (DC);- Guilherme Boulos (PSOL);- João Jorge Pimenta (PCO);- José Luiz Datena (PSDB);- Marina Helena (Novo);- Pablo Marçal (PRTB) ;- Ricardo Nunes (MDB);- Ricardo Senese (UP);- Tabata Amaral (PSB).
*O ex-ministro Abraham Weintraub ainda tenta viabilizar isso por meio do PMB. No entanto, o partido declarou publicamente apoio a Boulos, recusando-se a lançar um candidato, e não tinha endossado o nome de Weintraub numa convenção no momento da redação deste artigo. Weintraub também estuda lançar sua candidatura sem partido, por meio de ação judicial. A jurisprudência do tribunal, no entanto, proíbe esta possibilidade.
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