O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) condenou as alianças firmadas entre seu partido e partidos de esquerda em alguns municípios nas eleições deste ano. Bolsonaro afirmou que essas coalizões vão contra os princípios do grupo político e precisam “deixar de existir”. Ele prometeu apoiar adversários do seu próprio partido nas disputas municipais em que o PL mantém coligação com partidos de esquerda.
Para o ex-presidente, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, não tem responsabilidade sobre alianças entre espectros políticos antagônicos. “Meu acordo, tudo que combinei com o presidente do partido, Valdemar, está sendo cumprido. Agora, o que acontece? Teremos mais de 2 mil candidatos a prefeito em todo o Brasil e também centenas de candidatos a vereador. Em alguns municípios, o PL agora é aparecendo, como se estivessem incubando, formando uma coalizão com partidos como PT, PCdoB e PSOL”, disse Bolsonaro em vídeo gravado ao lado do deputado federal Zucco (PL-RS).
O ex-presidente exigiu que os políticos municipais rompessem acordos com a esquerda e pediu que seguissem as orientações do partido. “Quero dizer-vos que, já tendo acordado, como antes, estamos agora a fazer cumprir que estas coligações devem deixar de existir. sobre si mesmos para chegar ao poder e explodir o resto.”
Bolsonaro afirmou ainda que deveria apoiar candidaturas de oposição ao seu partido em municípios onde não seja possível desmembrar as coligações entre o PL e partidos de esquerda. “Já está definindo que estamos, além de desfazer isso onde foi feito, você, eleitor, fique atento, onde não for possível desfazer, faremos campanha para o outro lado. partido e campanha nesse sentido”, alertou.
O PL Mulher, que é uma ala do Partido Liberal liderada pela ex-primeira-dama do Brasil Michelle Bolsonaro, também divulgou um comunicado oficial na quarta-feira proibindo qualquer tipo de aliança com partidos de esquerda.
As razões para esta decisão são óbvias. Para dar um exemplo, basta ver o que está acontecendo na Venezuela e quais partidos brasileiros se manifestam a favor desse regime ditatorial. Não queremos que o Brasil tenha esse mesmo destino!”, disse o comunicado. A primeira-dama também anunciou um canal oficial para receber “relatórios” de uma coalizão entre os dois partidos.
Influência
A polarização PL-PT simbolizou a última campanha presidencial, com a disputa entre Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva – o petista venceu por margem estreita no segundo turno e garantiu seu terceiro e atual mandato.
Pesquisas realizadas em julho pela Quaest em cinco capitais brasileiras mostram que tanto Lula quanto seu antecessor podem influenciar os eleitores na decisão do candidato a prefeito nas eleições municipais de outubro.
Em São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Campo Grande (MS) e Manaus (AM), os entrevistados foram questionados se votariam em um desconhecido caso ele fosse indicado pelo atual ou ex-presidente. -Presidente.
Entre as cinco capitais, Lula tem maior influência em Campo Grande, onde 30% dos entrevistados disseram que sim, votariam em um candidato desconhecido se Lula estivesse em sua plataforma. Na capital fluminense, ele receberia a maior rejeição, com 75% afirmando que não votariam em seu candidato.
Na outra ponta da polarização nacional, Bolsonaro tem maior influência em Campo Grande e Manaus, com 34% em cada um, considerando o mesmo cenário. Entre as capitais, a maior rejeição ao ex-presidente está em São Paulo, com 75% dos entrevistados afirmando que não votariam em sua indicação.
No maior colégio eleitoral do país – com 9,3 milhões de pessoas aptas a votar – Lula tem mais influência na nomeação de um nome desconhecido para chefiar a Prefeitura de São Paulo do que Bolsonaro. Entre os entrevistados, 29% disseram que votariam em alguém que não conhecem se o candidato fosse apoiado pelo petista, ante 20% que fariam o mesmo se a indicação fosse de Bolsonaro. Tecnicamente, levando em conta a margem de erro de 3,1 pontos percentuais, o presidente está quase empatado com o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), que tem 25% de influência.
Maior rejeição
Em comparação com a pesquisa anterior, realizada em junho, aumentou a rejeição de possíveis indicados pelos três deputados. Na ocasião, os entrevistados foram questionados sobre a possibilidade de votar em algum candidato sugerido por Lula, Bolsonaro ou Tarcísio. As respostas possíveis foram: “sim”, “poderia votar” e “não”, além daquelas que não souberam ou não responderam.
Rejeição a nome apoiado por Tarcísio passou de 50% para 68%; para Bolsonaro passou de 63% para 75% e para o presidente Lula de 53% para 66%.
Rio
Na capital fluminense, que tem 5 milhões de eleitores, a influência de Bolsonaro na indicação de um desconhecido é maior que a de Lula. Em julho, 27% dos entrevistados afirmaram que votariam no ex-presidente, que construiu sua carreira política na cidade, um aumento de 5 pontos percentuais em relação a junho. Já Lula influenciaria 19% dos eleitores em junho e 23% em julho.
A rejeição também foi praticamente proporcional, com Bolsonaro reduzindo 4 pontos percentuais de eleitores que não votariam em seu candidato, mesmo sem conhecê-lo, e 4 pontos percentuais em Lula.
Belo Horizonte
Na capital mineira, Bolsonaro tem tanta influência sobre os eleitores mineiros quanto o governador do estado, seu aliado Romeu Zema (novo). Segundo a pesquisa, 31% dos entrevistados disseram que votariam em um candidato, mesmo que não o conhecessem, indicado pelo ex-presidente, enquanto 28% votariam naquele escolhido por Zema. a margem de erro é de 3 pontos percentuais.
Em relação ao presidente, 23% disseram que votariam em um candidato a prefeito de Belo Horizonte apoiado por Lula. o petista também tem o maior índice de rejeição, com 72% afirmando que não votariam no desconhecido apoiado por ele.
Nas demais cidades, a disputa por prestígio também foi aferida pela Quaest. Quase empatado, Bolsonaro tem maior influência em Campo Grande do que Lula. Em julho, o ex-presidente tinha 34% dos eleitores que votariam em quem ele indicasse, ante 30% dos entrevistados que fariam o mesmo em Lula. A rejeição ao indicado petista é de 65%, ante 60% de Bolsonaro. Na pesquisa anterior essa pergunta não foi feita.
Na maior capital amazonense, a rejeição a um candidato desconhecido indicado por Bolsonaro cresceu 16 pontos percentuais desde a última pesquisa, realizada em maio. O ex-presidente tinha 50% de influência, ante 38% de Lula e 38% do governador Wilson Lima (União). Os referidos inquéritos foram registrados no Tribunal Superior Eleitoral: SP-06142/2024; RJ-03444/2024; MG-01625/2024; MS-00184/2024 e AM-00972/2024 .
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