Apesar da proibição do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que gravou um vídeo exigindo a dissolução de alianças com partidos de esquerda, PT e PL estarão juntos em São Luís (MA). As duas siglas fazem parte da coligação do deputado federal Duarte Júnior (PSB), cuja candidatura foi registrada nesta quinta-feira, 1º, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A direção do PL afirma que o apoio formal não está confirmado, mas o cadastro da coligação que apoia o candidato do PSB já inclui o partido de Bolsonaro.
O ex-presidente gravou um vídeo ao lado do deputado federal Zucco (PL-RS) condenando as alianças formadas pelo PL e partidos de esquerda. Segundo Bolsonaro, essas coalizões contrariam os princípios do grupo político e precisam “deixar de existir”.
“Meu acordo, tudo que combinei com o presidente do partido, Valdemar (Costa Neto, líder nacional do PL), está sendo cumprido. . Em alguns municípios o PL já aparece, como se estivesse incubando, formando uma coligação com partidos como PT, PCdoB e PSOL”, disse o ex-presidente.
Duarte Júnior terá como companheira de chapa a petista Isabelle Passinho. Segundo fontes ligadas ao PL, circula nos grupos partidários uma proibição de apoiar candidaturas onde os candidatos a prefeito ou vice-presidente sejam do partido de Lula.
Além do PT e do PL, a candidatura de Duarte conta com o apoio de outros sete partidos, são eles: PSDB, Cidadania, Avante, PRD, Podemos, PP e União Brasil. No auto enviado ao TSE, o deputado declarou ter R$ 641.602,45 em bens.
Duarte é aliado do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino, que governou o Maranhão entre 2015 e 2022. Quando foi ministro da Justiça no governo Lula, entre janeiro de 2023 e janeiro deste ano, Dino se envolveu em confrontos com parlamentares de Bolsonaro.
Para o Estadão, o presidente do PL do Maranhão, o ex-deputado estadual Hélio Soares, afirmou que o apoio a Duarte ainda não foi concretizado. Segundo ele, está marcada para a próxima quinta-feira, dia 15, em Brasília, uma reunião com Valdemar Costa Neto para discutir a coligação com os petistas.
“Estamos avaliando. Vamos conversar primeiro com o Valdemar para ver as circunstâncias. Não queremos, de forma alguma, atrapalhar o processo de direita, principalmente no nosso estado”, afirmou o presidente do PL maranhense.
Aliança é resultado de um esforço conjunto criado pelo governador
Segundo interlocutores do PL e do PT no Maranhão, a união dos partidos pela candidatura de Duarte é resultado de uma articulação política criada pelo governador Carlos Brandão (PSB). Antes das eleições de 2022, onde foi reeleito, Brandão uniu siglas de diferentes ideologias e formalizou um pragmatismo político no Estado que vai além das disputas ideológicas que ocorrem em Brasília.
A aproximação do PL com a candidatura de Duarte também ocorre pela falta de diálogo entre o atual prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD), com a sigla de Bolsonaro. O chefe do Executivo de São Luís é apoiado pelo MDB e pelos republicanos.
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