O PT deve lançar candidatos a prefeito em 68 das 103 maiores cidades do país, aquelas que têm mais de 200 mil eleitores e podem ter segundo turno nas eleições municipais deste ano, de acordo com as regras eleitorais. De acordo com uma pesquisa da Transmissão Política, em 26 municípios, o partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva apoiará outro partido aliado. Em nove cidades, o PT ainda não decidiu se vai apresentar candidatura ou formar aliança.
O cruzamento de dados realizado pelo Transmissão Política leva em conta as cidades em que o PT tem pré-candidatos a prefeito lançados. Como a campanha eleitoral só começa formalmente em Agosto e as convenções partidárias começaram este mês, é possível que surjam novos candidatos ou que o partido decida retirar pré-candidaturas a favor de um aliado local.
Em oito dessas cidades, o Partido dos Trabalhadores lidera as pesquisas de intenção de voto. Em outros cinco, pré-candidatos aliados do PT lideram, numericamente, a disputa.
Os petistas estão à frente nas disputas pelas seguintes prefeituras:
– Porto Alegre (RS), com a deputada federal Maria do Rosário;- Nova Iguaçu (RJ), com o pré-candidato Tuninho da Padaria;- Teresina (PI), com o deputado estadual Fábio Novo;- Uberlândia (MG), com o deputado federal Dandara Tonantzin;- Contagem (MG), com a atual prefeita, Marília Campos, que disputa a reeleição;- Juiz de Fora (MG), com a atual prefeita, Margarida Salomão, que também concorre à reeleição; – Anápolis (GO), com o deputado estadual Antônio Gomide;- Camaçari (BA), com o ex-deputado federal e ex-prefeito Luiz Caetano.
O levantamento foi baseado em pesquisas eleitorais realizadas de março a julho e registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Como faltam mais de dois meses para o primeiro turno das eleições, 26 dos 103 municípios não tiveram nenhum acompanhamento do cenário eleitoral desde o início deste ano – com destaque para Boa Vista (RR), única capital em que há não há pesquisas registradas até o momento. .
PT dá espaços a aliados nas maiores cidades
O PT tenta recuperar espaço no comando das principais cidades do país após os fracassos registrados em 2016, quando o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, e em 2020. No ano do impeachment de Dilma, o partido conseguiu eleger apenas um prefeito no principais cidades do País. Marcus Alexandre (hoje no MDB e anteriormente no PT) foi reeleito, na época, prefeito de Rio Branco, capital do Acre. Depois de uma tentativa frustrada de se eleger governador do Estado em 2018, Alexandre tenta novamente ser eleito prefeito da capital acreana, desta vez por meio do MDB e com apoio do PT.
Em 2020, apesar de ter aumentado o número total de eleitos (de um para quatro), o Partido dos Trabalhadores saiu do controle das capitais pela primeira vez desde a redemocratização.
A pesquisa mostra que o PT buscou, nos 15 maiores centros, candidaturas competitivas ao lado de partidos aliados. Nessas 15 maiores cidades – que incluem São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Salvador, por exemplo – o partido de Lula não será o líder da chapa em oito delas – incluindo a capital paulista, onde o PT tinha candidatos em todas as eleições desde a redemocratização. As oito cidades onde o PT não tem candidato próprio, mas dá apoio a outros partidos são:
– Guilherme Boulos (PSOL) em São Paulo (SP); – Eduardo Paes (PSD) no Rio de Janeiro (RJ); – Geraldo Júnior (MDB) em Salvador (BA); – Luciano Ducci (PSB) em Curitiba (PR);- João Campos (PSB) em Recife (PE);- Edmilson Rodrigues (PSOL) em Belém (PA);- Duarte Júnior (PSB) em São Luís (MA); – Zito (PV) em Duque de Caxias (RJ).
Qual a importância dessas 103 cidades?
O grupo das 103 maiores cidades do país reúne aquelas com mais de 200 mil eleitores e que, portanto, pelas regras da Justiça Eleitoral, podem realizar segundo turno. Nesses municípios estão concentrados 60,5 milhões dos 155 milhões de eleitores brasileiros aptos a votar este ano. Os resultados eleitorais nessas prefeituras são importantes pela influência que os eleitos adquirem e porque indicam como o eleitorado tem sido orientado nos principais centros urbanos do Brasil.
Contudo, o resultado das eleições municipais não necessariamente impacta diretamente nas eleições para presidente, governador, deputados e senadores. Em 2016, por exemplo, o PSDB foi o maior vencedor na eleição marcada pelo processo de impeachment contra Dilma Rousseff. Dois anos depois, o partido perdeu relevância para o bolsonarismo. A eleição de 2016, porém, mostrou o sentimento de antiptismo e antissistema (como na vitória de João Doria, um suposto outsider político, em São Paulo) que permearia a votação de 2018, quando Jair Bolsonaro foi eleito.
Enquete
A pesquisa elaborada por Transmissão Política busca mapear a presença do PT, partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e do PL, sigla do ex-presidente Jair Bolsonaro, nas 103 maiores cidades do país nas eleições municipais deste ano. O mapeamento percorreu as cidades onde poderia haver segundo turno, que têm mais de 200 mil habitantes, as pesquisas eleitorais realizadas de março a julho em cada localidade e registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e as alianças firmadas pelo partidos a nível local. Entre as informações, os relatórios mostram ainda que PSB e PV são os partidos que mais receberão apoio do PT nessas 103 maiores cidades. Quanto ao PL, o partido e aliados lideram a disputa eleitoral em 28 das 103 maiores cidades do país. Constatou-se também que o partido de Bolsonaro dará mais apoio ao União Brasil do que ao PT nestas eleições municipais.
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