No Brasil, o que se assistiu, historicamente, foi uma troca de farpas entre presidentes da República, mas entre primeiras e ex-primeiras-damas nunca antes no quartel de Abrantes. Isso aconteceu na era Lula III, pós-Bolsonaro. Lá atrás, Janja jogou duro contra Michele e Bolsonaro, acusando-os do desaparecimento de móveis do Palácio da Alvorada.
Foi a justificativa para Lula comprar móveis no valor de mais de R$ 400 mil, mas o desaparecimento foi mentira e os móveis apareceram no armazém do Alvorada. Ontem, a esposa do ex-presidente Jair Bolsonaro criticou a primeira-dama Janja Lula da Silva por “viajar” e por comprar móveis sem licitação para o Palácio do Alvorada.
A declaração foi dada em evento do PL Mulher e compartilhada ontem nas redes sociais. “Infelizmente, algumas primeiras-damas têm vocação para trabalhar, mas outras têm vocação para viajar e combinar a compra de móveis sem licitação”, disse. Michelle falava sobre o programa Pátria Voluntária, criado em 2019 durante o governo Bolsonaro.
Foi coordenado e chefiado pela Casa Civil da Presidência da República. Seu objetivo era incentivar o trabalho voluntário. A ex-primeira-dama criticou Janja por não dar continuidade à iniciativa. “Como presidente do Pátria Voluntária, ajudamos o Brasil inteiro. Em lugares mais remotos nossa ajuda chegou, incentivamos, incentivamos o voluntariado e estamos colhendo os frutos hoje […] Infelizmente o programa do governo está paralisado”, declarou.
Alguns ‘gastam-se’ para ajudar os outros. Outros “gastam” o que pertence aos outros para se ajudarem. É a vida. La vie é linda [Isso é vida. A vida é bela]!”, completou Michelle na legenda da publicação.
Janja viajou para a França para assistir aos Jogos Olímpicos. Ele recebeu credenciais como chefe de Estado e representará o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o que gerou críticas da oposição. O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) disse ter protocolado pedido de esclarecimentos ao Itamaraty sobre a viagem.
É comum Janja acompanhar Lula em viagens ao exterior. Esta não é a primeira vez que a visita da primeira-dama a destinos internacionais é criticada pela oposição. Em junho, o casal presidencial viajou para a Europa próximo ao Dia dos Namorados, o que foi comentado pela família Bolsonaro nas redes sociais.
Em 3 de fevereiro de 2023, o governo publicou no DOU (Diário Oficial da União) extrato do contrato para aquisição, sem licitação, de 11 móveis no valor total de R$ 379,4 mil. Os móveis foram voltados para a área íntima do palácio, como o quarto da presidente e primeira-dama Janja, que recebeu 5 móveis novos e 1 colchão pelo valor de R$ 196,7 mil.
No momento da compra, o governo alegou que faltavam alguns móveis do palácio. Lula e Janja fizeram diversas críticas à gestão de Bolsonaro. A primeira-dama ainda levou uma equipe do Grupo Globo ao local para reclamar das condições deixadas por Bolsonaro. O petista disse que o ex-presidente levou os móveis do Alvorada.
Em março de 2024, a Secom (Secretaria de Comunicação Social do governo) informou que a Presidência localizou os 261 móveis do Palácio da Alvorada que estavam desaparecidos.
Na quarta-feira, o TCU (Tribunal de Contas da União) julgou improcedente uma representação que questionava possíveis irregularidades na compra de móveis novos. O entendimento do Tribunal de Contas é que o processo de contratação, embora realizado sem licitação, decorreu de forma legal.
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